Governo brasileiro é o grande patrocinador do uso indiscriminado de pesticidas
Um pesticida é uma combinação de
substâncias utilizadas para prevenir ou eliminar pragas. Este conceito (peste),
entretanto, refere-se a organismos que aparecem de repente e em grandes
números, causando danos a diferentes pessoas, culturas, etc. A finalidade das
pragas, portanto, é impedir a propagação de seres vivos que são pragas. Não é
apenas para combater os insetos ou fungos, mas também podem ser destinado para
a remoção de plantas ou outros organismos entrando nesta consideração.
O desenvolvimento de pesticidas
foi essencial para o crescimento da agricultura. Devido à sua eficácia e baixo
custo, habilitado a partir da década de 1980 para proteger as culturas contra
qualquer ameaça de tipo biótico. No entanto, a longo prazo, foi mostrado que o
uso indiscriminado uso de pesticidas afetam o ambiente e até mesmo modificado a
pragas, tornando-os mais resistentes.
Importante lembrar que pesticidas
podem ser venenos ou outras substâncias tóxicas, mesmo capazes de afetar o ser
humano.
Os pesticidas estão florescendo em
terreno econômico fértil, o Brasil. Isso graças aos grandes subsídios do
governo e aos baixos impostos concedidos às empresas que os fabricam, os custos
insignificantes para o registro nacional de ingredientes químicos ativos e a
supervisão do uso de pesticidas praticamente inexistente.
Estes e outros incentivos – além
do crescimento explosivo do agronegócio – levaram o Brasil a obter um recorde
duvidoso em 2008, quando se tornou o maior consumidor de pesticidas do mundo,
de acordo com um estudo do Grupo Kleffmann encomendado pela ANDEF,
representando fabricantes brasileiros de pesticidas.
Um fato curioso, a resposta
negativa da sociedade brasileira ao estudo levou a ANDEF negar suas próprias
descobertas.
De acordo com o IBAMA, as vendas
de ingredientes ativos de pesticidas químicos cresceram em 313 % entre 2000 e
2014, passando de 162.461 toneladas para 508.566 toneladas. São Paulo, Mato
Grosso e Paraná tornaram-se os principais centros comerciais durante esse
período. Mas ao mesmo tempo, também houve crescimento exponencial entre os
pequenos consumidores de pesticidas, como o Amazonas, o Amapá e o Acre, que
aumentaram a demanda em 1,941%, 942% e 500%, respectivamente, nas vendas por
tonelada entre 2005 e 2012 nesses nestes estados amazônicos.
O alto uso de pesticidas no
Brasil tem potenciais consequências para a saúde humana e o meio ambiente. Por
exemplo, um dos herbicidas mais consumidos no país é o glifosato mundialmente
controverso da Monsanto, que tem sido associado a inúmeros problemas de saúde, e
um dos ingredientes inerentes provoca a morte celular.
A opinião técnica solicitada pelo
Ministério Público Federal e publicada em maio de 2015 foi feita pelos
pesquisadores brasileiros Sonia Hess e Rubens Nodari, após terem realizado uma
“extensa revisão da literatura científica internacional” em relação ao
glifosato. Entre as suas conclusões, o herbicida tem um efeito endócrino que
agride as células do fígado e, na concentração de partes por trilhão (ppt),
induz a proliferação de células humanas ao câncer de mama.
Mesmo assim, a regulação do
glifosato continua relaxada no Brasil, onde o herbicida é permitido na
aplicação em até 500 miligramas por litro. A União Européia (UE) limita a
quantidade máxima de glifosato a 0.1 miligramas por litro, ou 5.000 vezes
menos. Da mesma forma, com pulverização de soja, o Brasil permite um resídual
de glifosato 200 vezes maior; 10 miligramas por quilograma de resíduos são
tidos como aceitáveis, contra 0,05 miligramas por quilograma na UE.
Fonte: Envolverde
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