Isopor - Aplicações, uso e impactos


Duas características do Isopor têm fortalecido a sua presença no mercado consumidor, onde vem obtendo crescente participação: a leveza e a capacidade de isolamento térmico, às quais ainda se associa o baixo custo.
Têm sido utilizado na confecção de peças como:
•Caixas térmicas para acondicionamento de bebidas e alimentos.
•Porta - mamadeiras.
•Porta - garrafas de cerveja.
•Porta - copos.
•Baldes para gelo.
•Pranchas esportivas.
•Pranchas para artesanato.
•Esferas para vitrinismo.
Na Construção e nas Embalagens
As aplicações do isopor na construção civil são extraordinariamente variadas, salientando que o isopor, além de ser um excelente material de isolamento térmico, pode também ser um sistema construtivo.
Vantagens:
•Baixa condutibilidade térmica
A estrutura de células fechadas, cheias de ar, dificultam a passagem do calor o que confere ao isopor um grande poder isolante.
•Leveza
As densidades do isopor variam entre os 10-30 kg/m3, permitindo uma redução substancial do peso das construções.
•Resistência mecânica
Apesar de muito leve, o isopor tem uma resistência mecânica elevada, que permite o seu emprego onde esta característica é necessária.
•Baixa absorção de água
O isopor não é higroscópico. Mesmo quando imerso em água o isopor absorve apenas pequenas quantidades de água. Tal propriedade garante que o isopor mantenha as suas características térmicas e mecânicas mesmo sob a ação da umidade.
•Fácil de manusear e colocar
O isopor é um material que se trabalha com as ferramentas habitualmente disponíveis, garantindo a sua adaptação perfeita à obra.
O baixo peso do isopor facilita o manuseamento do mesmo em obra. Todas as operações de movimentação e colocação resultam significativamente encurtadas.
•Resistente quimicamente
O isopor é compatível com a maioria dos materiais correntemente utilizados na construção de edifícios, tais como cimento, gesso, cal, água, etc.
•Versátil
O isopor pode apresentar-se numa variedade de tamanhos e formas, que se ajustam sempre às necessidades específicas da construção.
•Resistente ao envelhecimento
Todas as propriedades do isopor mantêm-se inalteradas ao longo da vida do material, que é pelo menos tão longa quanto a vida da construção de que faz parte.
O isopor não apodrece nem embolora, não é solúvel em água nem liberta substâncias para o ambiente. O isopor não constitui substrato ou alimento para o desenvolvimento de animais ou microrganismos.
•Higiênico e totalmente inócuo
O isopor não constitui substrato ou alimento para o desenvolvimento de microrganismos, não absorve umidade nem liberta qualquer substância, podendo assim estar em contato direto com os produtos alimentares sem lhes alterar as características.
•Promotor da venda
A apresentação atrativa de um produto no ponto de venda é determinante para o seu sucesso. O isopor permite criar uma apresentação de alto valor realçando o produto.
•Econômico
Tomando em conta os diversos parâmetros como as quebras, mão de obra, manuseamento, baixo peso, transporte, armazenagem, a embalagem em isopor resulta economicamente vantajosa.
•Adaptável aos produtos
As características do isopor permitem criar embalagens "à medida" de qualquer produto, tornando o isopor num material versátil que oferece sempre as máximas prestações.
O que é o Isopor
O isopor - poliestireno expandido é um plástico celular e rígido, que pode apresentar numa variedade de formas e aplicações. Apresenta-se como uma espuma moldada, constituída por um aglomerado de grânulos.
O isopor é uma espuma formada a partir de derivados de petróleo, é o poliestireno expandido. Na sua antiga fabricação entrava o gás CFC, acusado de ser nocivo a camada de ozônio. Porém atualmente usa-se outro gás para expandir o poliestireno.
O isopor é um produto sintético proveniente do petróleo e deriva da natureza, tal como o vidro, a cerâmica e os metais.
Na natureza o isopor leva 150 anos para ser degradado, conforme estimativas. Na natureza, pelotas de isopor são confundidas com organismos marinhos, como o plástico, e ingeridas por cetáceos e peixes, afetando-lhes o sistema digestivo.
Quimicamente, o isopor consiste de dois elementos, o carbono e o hidrogênio. O isopor não contem qualquer produto tóxico ou perigoso para o ambiente e camada de ozônio (está isento de CFCs). O gás contido nas células é o ar.
Por se tratar de um plástico e de ser muito leve, o processo de fabricação consome pouca energia e provoca pouquíssimos resíduos sólidos ou líquidos. O gás expansor incorporado na matéria prima (o poliestireno expansível) é o pentano.
O isopor pode ser considerado um produto ecológico, já que não contamina o solo, a água e o ar e é 100% reciclável e reaproveitável.
A utilização do isopor como isolamento térmico permite poupar energia que, durante a vida útil do edifício, pode chegar a ser centenas de vezes superior à energia consumida durante o seu fabricação. Esta economia de energia significa que, para além preservar os recursos energéticos, o uso de isopor reduz a emissão dos gases poluentes e dos gases que contribuem para o efeito estufa na atmosfera.
Muito bom, não é? Isso tudo seria ótimo se ele não fosse tão danoso ao meio ambiente e difícil de reciclar. As razões são várias.
Um dos problemas do isopor é sua composição: 98% de ar e 2% de plástico. Isso quer dizer que, quando derretido, o volume final do isopor cai para 10% do que foi coletado. Por essa razão, a maioria das cooperativas e empresas do setor de reciclagem sequer aceita doações, ao menos de pequenas quantidades do produto. E muito menos se dispõem a coletá-lo, já que, devido à sua baixa densidade, ele ocupa muito volume, o que encarece seu transporte e, consequentemente, a sua reciclagem, exigindo quantidades muito grandes para se viabilizar economicamente o processo como um todo.
Quando não vai para reciclagem o isopor pode provocar diversos prejuízos. Se for destinado ao lixo, pode levar, conforme estimativas, 150 anos para se decompor. Nos aterros sanitários, além de ocupar muito espaço e saturar com mais rapidez as áreas destinadas ao lixo, o que exige grandes investimentos públicos para a construção de novos aterros, a compactação causada pelos restos de isopor prejudica a decomposição de materiais biodegradáveis. E se for para lixões, estará deixando seu rastro no ambiente por um longo período de tempo.
Se jogado em rios e mares, as pelotas de isopor – produto do esfacelamento desse material – são ingeridas por cetáceos e peixes ao serem confundidas com organismos marinhos, e, muitas vezes, acabam por matá-los. 
Por fim, se for queimado, o isopor libera gás carbônico contribuindo, portanto, para a poluição do ar e para o aquecimento global.
Nota
Projetos que envolvem a reciclagem do isopor ainda podem ser considerados incipientes, principalmente, se levarmos em conta a grande quantidade de embalagens do produto que são utilizadas todos os dias. O consumidor consciente pode fazer a sua parte quando se dirigir ao supermercado. Ao procurar evitar produtos embalados com isopor, o consumidor passa uma mensagem clara que está atento às consequências causadas por aquilo que compra e seus efeitos posteriores.  

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