Tratamento de Esgoto
No Brasil, o esgoto (água já
utilizada que se tornou imprópria para consumo) passa, em tese, por um conjunto
de tubulações que desembocam em pontos de coleta do esgoto, que será
posteriormente encaminhado a estações de tratamento. O problema que acontece é
que, em muitas localidades, esse sistema é inexistente, e então o esgoto é
despejado a céu aberto, em fossas.
Os sistemas de tratamento de
esgoto no Brasil são de responsabilidade da ETE (Estação de Tratamento de
Esgoto). Contudo, o número de ETEs existentes está abaixo do que deveria,
levando em consideração a quantidade de esgoto que é gerado.
Dessa forma, boa parte do esgoto
brasileiro, mesmo quando coletado, não é tratado, sendo despejado diretamente
em rios, lagoas, córregos e demais mananciais.
Porque
tratar o esgoto
Primeiramente, porque o esgoto que não é
tratado, afeta drasticamente o meio-ambiente. As substâncias presentes nos
esgotos destroem o corpo da água, diminuindo a concentração de oxigênio
dissolvido, o que pode acabar causando a morte de peixes e outros animais
aquáticos, além de atacar a flora submersa.
Também faz com que a água fique
escurecida e exale odores desagradáveis. O correto tratamento do esgoto evita
que esses fatos aconteçam, além de que auxilia em problemas secundários, como
evitar enchentes.
Um exemplo que ilustra isso é o
rio Tietê, em São Paulo, conhecido por ser uma desembocadura de dejetos
despejados em córregos. Por esse motivo, o rio fica “entupido”, chuvas fortes
se transformam em enchentes na região.
Outro motivo que se pode destacar
é o de que o não tratamento do esgoto representa sério risco à saúde da
população. Em países de terceiro mundo, que apresentam um deficitário sistema
de tratamento, os índices de mortalidade por epidemias de cólera, febre tifoide
e outros casos de verminoses – doenças causadas pelos dejetos –, associados à
desnutrição são elevados.
Fonte: www.webartigos.com
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