Economia de Baixo Carbono


Já ouviu falar em economia de baixo carbono? Trata-se de uma nova configuração da maneira como tecnologias modernas contribuem com a preservação do meio ambiente, a partir de atitudes sustentáveis para a geração de energia, além da diminuição da emissão de gases do efeito estufa, especialmente o dióxido de carbono (CO2).
A economia de baixo carbono serve para que seja gerado o menor impacto possível sobre o clima da Terra, por meio de opções relacionadas à gestão em sustentabilidade. Economizar baixo carbono é muito vantajoso para o futuro do planeta, logo muitos países já se mobilizaram em prol da criação de medidas capazes de reduzir os impactos gerados por esses gases.
Países como a Austrália, a Nova Zelândia e integrantes da União Europeia são alguns dos destaques na atuação envolvendo a economia de baixo carbono.
Economia de baixo carbono surgiu durante o desenrolar das conferências climáticas de Toronto (1988), Genebra (1990), Rio de Janeiro (1992) e Quioto (1997), entre outras realizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU). Um dos fatores de maior relevância para que as emissões de carbono sejam menores é o Protocolo de Quioto, que estabelece compromissos que devem ser cumpridos de modo que o meio ambiente seja menos prejudicado. Sendo assim, os países precisam elaborar estratégias para que a cota de emissões não seja ultrapassada.
O papel do Brasil no cenário mundial é bastante importante economicamente, visto que nosso país destaca-se na geração de energia originária de fontes renováveis. O Brasil é detentor de uma biodiversidade que o coloca em uma posição de destaque na construção de uma economia de baixa intensidade de carbono, devido à presença de várias hidrelétricas e à liderança na produção de etanol de cana.
Nossa nação ainda precisa evoluir em vários pontos para que a economia de baixo carbono seja exemplar. Um desses elementos é o índice de reutilização da água, ainda pequeno em comparação com países como a França e o Reino Unido.
Melhorar a Vida no Planeta
As discussões sobre a economia de baixo carbono, realizadas durante essas conferências da ONU geraram uma mudança entre os 55 países responsáveis por 55% das emissões globais de GEEs, no sentido de obterem uma melhor eficiência entre, por exemplo, a produção industrial e a emissão de carbono, o que lhes proporcionaria uma economia mais sustentável. Assim, esses países, entre os quais se inclui o Brasil, têm se esforçado no abandono do insustentável conceito de “obsolescência programada”, o qual versa que os produtos devem se tornar ultrapassados em curto espaço de tempo para forçar as pessoas a comprarem mais, o que tem gerado mais produção e mais poluição.
Esse grupo também busca ampliar os setores de reciclagem e reutilização, que aumentam a vida útil das matérias-primas e dos produtos, evitando a retirada de novos recursos naturais, o que reduz as emissões de GEEs.
Outras atitudes sustentáveis realizadas por esses países são o aumento do uso das energias renováveis como a solar, a eólica e a hidráulica, e o investimento em sistemas smart grid, os quais empregam sensores e medidores que ajudam a reduzir o desperdício de energia elétrica, cuja produção em usinas de carvão é uma das maiores fontes de emissão de GEEs do mundo.
Além disso, alguns países têm estimulado a utilização de transporte coletivo e desmotivado o uso de automóveis compactos que empregam combustíveis fósseis como o petróleo, o que diminui consideravelmente o descarte de carbono.
Logo, o surgimento do conceito de “economia de baixo carbono” gerou o mercado de carbono, no qual os países com taxas de emissões abaixo do limite podem vender créditos para as nações que estão emitindo acima da marca permitida, o que repassa recursos para os países mais limpos continuarem investindo em procedimentos e tecnologias verdes, que reduzem a poluição do ambiente.
Todos têm a ganhar com as iniciativas que estimulam a economia de baixo carbono, afinal, reduzir as emissões de gás carbônico gera benefícios enormes para a biodiversidade do planeta, por meio de incentivos para que empresas e indústrias tenham atitudes sustentáveis. 

Fonte: Atitudes Sustentáveis

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