ESTRATÉGIA NACIONAL PARA REDUZIR EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA POR DESMATAMENTO E DEGRADAÇÃO


Somos sempre relembrados de metas que o Brasil, precisa alcançar. Vejo certos assuntos e certas questões sempre por alguns ângulos. Podemos ser otimistas ou pessimistas. Prefiro ainda acreditar que terá uma mudança.
Compromissos do Brasil no controle às mudanças climáticas e propostas absolutas para atingir a meta (Fonte: Unisafeconsultoria):
* Atingir uma participação de 45% de energias renováveis na matriz energética brasileira até 2030.
* Expandir o uso de fontes renováveis, excetuando energia hídrica, para uma participação de 28% a 33% na matriz energética brasileira até 2030.
* Aumentar a participação de bioenergia para 18% na matriz energética brasileira até 2030.
* Ter ganhos de eficiência de 10% no setor elétrico até 2030.
* Zerar o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030.
* Restaurar 12 milhões de hectares de florestas até 2030.
* Restaurar 15 milhões de hectares de pastagens degradadas até 2030.
* Inserir 5 milhões de hectares de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) até 2030.
RELEMBRANDO - Instituída pelo Decreto nº 8.576/15, a Comissão Nacional para REDD+ (CONAREDD) se reuniu no último dia 8 de Abril 2016 para definir como fará para coordenar, acompanhar e monitorar a implantação da estratégia Nacional para REDD+.
Com um nome extenso, a Estratégia Nacional para Redução das Emissões de Gases de Efeito Estufa Provenientes do Desmatamento e da Degradação Florestal, Conservação dos Estoques de Carbono Florestal, Manejo Sustentável das Florestas e Aumento de Estoques de Carbono Florestal (ENREDD+) tem pela frente inúmeros desafios.
O primeiro deles é ajudar o país a internalizar o mecanismo chamado REDD+, criado no âmbito da Convenção do Clima da ONU, para incentivar economicamente os países em desenvolvimento a reduzirem as emissões de gases de efeito estufa provenientes do desmate e degradação das florestas e aumentarem seus estoques de carbono. O manejo sustentável de florestas também faz parte da ideia.
Uma vez verificados e comprovados, os resultados positivos obtidos pelos países os credenciarão a receber recursos financeiros de fontes internacionais, em especial o Fundo Verde para o Clima (GEF, na sigla em inglês). Antes, porém, os países interessados em obter as vantagens do REDD+ precisam demonstrar que têm capacidade de mensurar o que se passa na floresta.
O BRASIL JÁ MOSTROU QUE CONSEGUE - O país é o primeiro a ser reconhecido internacionalmente para pagamentos por resultados de REDD+ pela Convenção do Clima. As políticas de combate ao desmatamento e o mecanismo de fiscalização e controle já consolidados ajudaram a credenciar o país.
METAS BRASILEIRAS - Faz parte da estratégia, aprimorar o monitoramento e a análise de impacto das políticas públicas para o alcance dos resultados de REDD+ e contribuir para frear o aquecimento global. A ENREDD+ também deve integrar as estruturas de gestão do Plano Nacional sobre Mudança do Clima e dos Planos de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento nos biomas, à luz das políticas voltadas para as mudanças climáticas, a biodiversidade e as florestas nos níveis federal, estadual e municipal. A estratégia contribuirá, ainda, para mobilizar recursos internacionais em escala compatível com a meta nacional voluntária de corte de emissões. O REDD+ é uma das oportunidades para o Brasil promover o desenvolvimento sustentável e estimular a economia florestal, com vistas ao cumprimento do Acordo de Paris (COP21).
“Odeio desacreditar nas pessoas, desacreditar na boa vontade e no caráter. Tudo na vida é difícil, desde que a compreensão e a boa vontade não sejam utilizadas. Realizar algo com boa vontade, por mais que exista reprovação a curto prazo, em algum momento da vida teremos a certeza de que fizemos o que deveria ser feito. O que não devemos fazer é procurar atalhos a fórmula, e a fórmula é a seguinte: Trabalho+Dedicação+Boa Vontade = SUCESSO, “sempre”.

Fonte: WWF e Luiz Henrique Lopes

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