Degradação Ambiental
As atitudes comportamentais do
homem, desde que ele se tornou parte dominante dos sistemas, têm uma tendência
em sentido contrário à manutenção do equilíbrio ambiental.
Ele esbanja energia e
desestabiliza as condições de equilíbrio pelo aumento de sua densidade
populacional, além da capacidade de tolerância da natureza, e de suas
exigências individuais. Não podendo criar as fontes que satisfazem suas
necessidades fora do sistema ecológico, o homem impõe uma pressão cada vez
maior sobre o ambiente.
Os impactos exercidos pelo homem
são de dois tipos: primeiro, o consumo de recursos naturais em ritmo mais
acelerado do que aquele no qual eles podem ser renovados pelo sistema
ecológico; segundo, pela geração de produtos residuais em quantidades maiores
do que as que podem ser integradas ao ciclo natural de nutrientes. Além desses
dois impactos, o homem chega até a introduzir materiais tóxicos no sistema
ecológico que tolhem e destroem as forças naturais.
A maior parte da água que é
retirada não é atualmente consumida e retorna a sua fonte sem nenhuma alteração
significativa na qualidade. A água é um solvente versátil frequentemente usado
para transportar produtos residuais para longe do local de produção e descarga.
Infelizmente, os produtos residuais transportados são frequentemente tóxicos, e
sua presença pode degradar seriamente o ambiente do rio, lago ou riacho
receptor.
Com isso, em todas as partes
povoadas da Terra, a qualidade da água doce natural está sendo perturbada. Os
problemas são rapidamente agravados em países tropicais, onde os custos do
tratamento de águas poluídas têm compartilhado fundos com outras atividades
mais urgentes.
Entre essas atividades emergenciais
constantes em países tropicais, destacam-se as doenças provocadas pela água não
tratada, o que gera um ciclo de causa-efeito de difícil solução.
As primeiras ameaças
antropogênicas aos recursos aquáticos foram frequentemente associadas a doenças
humanas, especialmente doenças causadas por organismos e resíduos com demanda
de oxigênio. Regiões de grande densidade populacional foram as primeiras áreas
de risco, mas águas de áreas isoladas também sofrem degradação.
A rápida urbanização concentrou
populações de baixo poder aquisitivo em periferias carentes de serviços
essenciais de saneamento. Isto contribuiu para gerar poluição concentrada,
sérios problemas de drenagem agravados pela inadequada deposição de lixo,
assoreamento dos corpos d'água e consequente diminuição das velocidades de
escoamento das águas.
Aumenta o número de pessoas,
aumenta a utilização de recursos naturais e aumenta a degradação ambiental.
Desejar na realidade de hoje, conservar esses níveis de interação harmônica,
constitui quase um sonho, visto que é extraordinária a força de capacitação
tecnológica. A saída parece se situar ao menos na sociedade onde nós nos
encontramos, na conciliação entre a conservação e o desenvolvimento; em cujo
campo, a educação ambiental desempenha papel primordial.
Fonte: Meio Ambiente
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