FRACKING - Fraturamento Hidráulico


Fraturamento hidraúlico, conhecida como fracking, método pode aumentar em até seis vezes a reserva do país, mas há riscos de contaminação da água. E agora aumentamos nossas reservas ou corremos o risco de perder outras muito mais importante para nós?
O problema é que o método é polêmico e controverso, podendo causar terremotos e contaminação dos lençóis freáticos.
O fraturamento hidráulico ou fracking (em inglês) já foi proibido em alguns países da Europa por conta da falta de conhecimento científico sobre os danos ambientais que a técnica pode causar. O método consegue retirar o gás em até 1,5 mil metros de profundidade de um tipo de rocha chamado xisto.
A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) se prontificou a realizar mais estudos a respeito, pois há grande preocupação com o aumento da incidência de terremotos e contaminação dos lençóis freáticos.
Pesquisadores da Duke University, na Pensilvânia, alertava sobre o aumento de metano na água potável em áreas próximas a regiões de fracking. Outra preocupação é com os produtos químicos utilizados no processo de perfuração do solo e abertura de fendas no subsolo. Eles podem vir a contaminar fontes de água mais profundas e, caso isso ocorra, é impossível promover a recuperação.
Riscos da nova forma de extração de gás
Um método polêmico para extrair gás do solo brasileiro, é o fraturamento hidráulico ou fracking, afinal somos considerados um “país cobaia”, onde tudo aqui pode ser testado e se não der certo, não deu simplesmente, que se virem e fiquem contaminados.
Mas como funciona e quais são os riscos que envolvem essa técnica?
Em primeiro lugar, o fraturamento hidráulico é utilizado para realizar perfurações e extração de gás, o chamado gás de folhelho ou shale gas. A diferença entre essa técnica e a perfuração tradicional é que ela consegue acessar as rochas sedimentares de folhelho no subsolo e, consequentemente, explorar reservatórios que antes eram inatingíveis.
O processo se inicia com uma perfuração que pode atingir até 3,2 km de profundidade, onde a tubulação a partir de determinado momento assume uma trajetória horizontal. Ao se deparar com as formações rochosas, é iniciado o fracking. Através da tubulação instalada é despejada uma mistura de grandes quantidades de água e solventes químicos comprimidos. A grande pressão provoca explosões que fragmentam a rocha. Para que o buraco não se feche novamente, são injetadas enormes quantidades de areia, que supostamente evitam que o terreno ceda ao mesmo tempo em que permite, por sua porosidade, a migração do gás a ser extraído.
Problemas
Além da periculosidade comum a qualquer tipo de perfuração, como a perda do uso da terra, grande quantidade de lixo industrial, a poluição e o comprometimento da qualidade de vida dos habitantes das regiões próximas dos poços, há também os riscos potencialmente associados ao próprio fracking.
Durante o fraturamento hidráulico, um terço de tudo que está dentro do poço vem à tona, incluindo a água utilizada, os solventes utilizados e os resíduos da extração. Isso traz riscos de contaminação dos lençóis freáticos, risco que já era comum na metodologia das perfurações tradicionais. Eventuais vazamentos dos gases, sobretudo o metano, poluente e contribuinte para o efeito estufa são risco adicional. A polêmica que envolve essa forma de extração tem sido objeto de crescente debate, sobretudo nos EUA, país que possui grandes reservas de folhelho. Com o refinamento da tecnologia, os custos de extração dessa fonte de energia diminuíram sobremaneira, o que significa uma pressão econômica enorme para a extração, mesmo com os eventuais riscos. A combinação do alto volume de reservas disponíveis, do baixo custo de extração e da crise americana faz com que as perspectivas econômicas tendam a conduzir os níveis de exploração dessa matéria-prima e uso da tecnologia a níveis extremos, em substituição a outras fontes, sobretudo as renováveis, notadamente mais custosas.
Enquanto isso no Brasil
Mesmo com os riscos potenciais, (afinal ganância e irresponsabilidades falam mais alto), envolvidos neste sistema, criticado nos EUA e proibido em países como a França, a tecnologia não deverá sofrer restrições no Brasil, a despeito de tantas alternativas sustentáveis na produção de energia disponíveis para investimento.
A Agência Nacional de Petróleo (ANP) afirma: que o uso do fracking será bem monitorado e nosso país não irá cometer os mesmos erros dos americanos. Segundo a agência de energia norte-americana, caso o fracking dê certo, o Brasil pode atingir a 10ª posição no ranking de maiores reservas.
Ou seja, a todo custo, mesmo que envolva perdas o importante é produzir, mesmo passando por cima de muitas outras coisas importantes. É assim que pensam os líderes de muitos países que não tem mais o que explorar e tentam a todo custo por isso em outros países que estão subindo em escala que chama para se tornar grande potencia.  E agora crescemos como nação a qualquer custo e a um alto custo ou crescemos como principalmente como seres conscientes de nossa real necessidade não deixando a ganância por dinheiro ou posição mundial falar mais alto? 

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