Emissões de carbono no meio ambiente
As emissões de carbono, ou
emissões de CO2, são simplesmente moléculas de dióxido de carbono liberadas no
ar. Normalmente, a grande preocupação de ambientalistas e autoridades por todo
o mundo é permeada pelo fato de que , quando o dióxido de carbono é liberado na
atmosfera em grandes quantidades, isso acaba contribuindo para o aquecimento
global. Este excesso de gás carbônico na atmosfera pode interceptar a radiação
infravermelha do Sol na atmosfera da Terra, onde é então convertida em energia
térmica. É essa energia que aquece os oceanos, e pode levar à mudança do clima
planetário.
A queima de combustíveis fósseis,
como o carvão e o petróleo, é uma fonte importante de emissões de carbono no
meio ambiente. O desmatamento é também um fator preponderante para isso, por
duas razões especiais. Em primeiro lugar, a queima de florestas gera mais CO2,
e em segundo lugar, o número reduzido de árvores e outras plantas culmina em
menos recursos para converter o dióxido de carbono em oxigênio, através do
processo de fotossíntese.
Uma forma interessante que as
empresas, especialmente as grandes corporações, aproveitam para reduzir as
emissões de carbono extra, além de investirem em mecanismos de filtragem dos
gases de efeito estufa durante os processos de manufatura, é através da compra
de créditos de carbono disponibilizados por outras companhias, que conseguiram
atingir a meta de reduzir suas emissões. Isto significa que para cada tonelada
de carbono que uma empresa usa, ela apóia financeiramente uma atividade que reduz
o dióxido de carbono na atmosfera em igual proporção. Por exemplo, esses fundos
podem ser destinados a iniciativas visando à plantação de árvores ou de
construção de usinas de geração de energia eólica, solar ou hidráulica.
Gestão de
carbono
A gestão de carbono é um método
de base ampla para amenizar as mudanças climáticas pela redução das emissões de
carbono na atmosfera, que tenham sido cientificamente comprovadas no sentido de
colaborar para o processo de aquecimento global. Os principais gases que contribuem
para o aquecimento global é o dióxido de carbono (CO2), um subproduto comum de
processos industriais e da queima de combustíveis fósseis. Atualmente, existem
várias abordagens para a gestão de carbono com o objetivo de diminuir as
emissões de CO2 no ambiente. Algumas delas incluem incentivos financeiros para
a indústria atualizar a tecnologia de controle de poluição e diversas
iniciativas do mercado global promovidas pelo Banco Mundial a fim de compensar
o aumento dos custos de cumprimento das leis ambientais para as nações em
desenvolvimento.
Um exemplo de gestão de carbono
que vem dando certo em nível internacional tem base no memorando de
entendimento entre o Reino Unido e China, firmado em 2010. Este pacto se
concentra nos esforços para reduzir as emissões de carbono, o que é visto como
uma ação mutuamente benéfica. Em primeiro lugar, o acordo promove o
desenvolvimento da tecnologia de baixa emissão de carbono na China, além disso,
o Reino Unido planeja importar esta tecnologia para atualizar sua própria
indústria. Em segundo lugar, envolve a troca de créditos de carbono entre o
Reino Unido e a China. Alguns benefícios são concedidos ao país asiático no
curto prazo, através do comércio de carbono ou a partilha de carbono, pois
permite “alimentar” a indústria do carvão, que produz mais CO2, na medida em
que a China compra "créditos" de certas indústrias do Reino Unido,
que produzem menos carbono do que o permitido.
A ideia das compensações de
carbono e do financiamento de carbono entre as indústrias tem sido, muitas
vezes, criticada por não resolver o problema, ou seja, não reduzir a produção
líquida de CO2. Para lidar de forma mais abrangente com essas acusações sobre o
processo de gestão de carbono, muitos países têm feito um esforço internacional
para institucionalizar um plano que prevê a cobrança de impostos sobre o
carbono. Considerando que uma indústria moderna seria tributada por suas
emissões de carbono, uma indústria "poluidora" receberia um crédito
de poluição para a produção de CO2 acima do limite desejado, até que pudesse se
modernizar economicamente. As nações em desenvolvimento têm enfatizado a
necessidade de uma abordagem equilibrada à luz do fato de que as nações
modernas tiveram a chance de se industrializar de modo “barato” durante a
Revolução Industrial do final do século 18.
Fonte: Renata Branco
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