Tecnologia Ambiental
As tecnologias ambientais
fornecem soluções para diminuir os influxos de substâncias, reduzir o consumo
de energia e as emissões, reaproveitar os subprodutos e minimizar os problemas
da eliminação de resíduos. Melhoram a eco-eficiência, ou seja, permitem "fazer
mais com menos", apoiam a aplicação de sistemas de gestão ambiental e
tornam os processos produtivos mais ecológicos.
As tecnologias ambientais são
igualmente utilizadas para recolher informações sobre o ambiente –
acompanhamento e recolha de dados para identificar a presença de poluentes,
alterações na ocupação dos solos ou para detectar os efeitos na saúde humana
através da bio monitoração.
As tecnologias ambientais têm
potencial para, durante a próxima década, contribuir para reduzir as emissões
dos gases com efeito de estufa até 25–80 %, a destruição da camada de ozônio
até 50 % e a acidificação e eutrofização até 50 %. O sector da água enfrenta o
desafio de desenvolver tecnologias novas e mais econômicas que incluam os
aspectos energéticos e as externalidades ambientais. Estão igualmente previstos
avanços tecnológicos significativos e uma expansão do mercado no que diz
respeito a soluções de aproveitamento de resíduos para a produção de energia em
pequena escala e ao desenvolvimento de sistemas de energia de biomassa em
pequena escala.
Para concretizar o potencial das
tecnologias ambientais, será necessário criar maior aceitação do mercado. O
desconhecimento dos custos reais da obtenção, utilização e eliminação de
materiais e energia continua a representar um grande obstáculo para uma maior
implementação de ecos inovações.
Os consumidores e os investidores
precisam conhecer com mais exatidão o desempenho e os benefícios ambientais das
diferentes tecnologias para poderem comprar e financiar com toda a confiança
produtos que são frequentemente novidade no mercado. Para apoiar este objetivo,
os responsáveis políticos europeus estão atualmente a debater a forma como
deverá processar-se a verificação dessas tecnologias.
Nota
Todavia, persistem obstáculos
significativos à exploração dessas oportunidades, em especial, os subsídios a
práticas danosas para o ambiente e a ausência de incentivos financeiros à
eco-inovação. A transição para uma economia sustentável com emissões zero à
escala continental depende de uma combinação de ações que envolva a
participação de todos os sectores da sociedade: desde governos a
investigadores, empresas e cidadãos.
Fonte: Luiz Henrique Lopes
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