Biodiversidade
O termo biodiversidade - ou
diversidade biológica - descreve a riqueza e a variedade do mundo natural. As
plantas, os animais e os microrganismos fornecem alimentos, remédios e boa
parte da matéria-prima industrial consumida pelo ser humano. Para entender o
que é a biodiversidade, devemos considerar o termo em dois níveis diferentes:
todas as formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as
inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta diretamente
muitas outras.
A diversidade biológica está
presente em todo lugar: no meio dos desertos, nas tundras congeladas ou nas
fontes de água sulfurosas. A diversidade genética possibilitou a adaptação da
vida nos mais diversos pontos do planeta. As plantas, por exemplo, estão na
base dos ecossistemas. Como elas florescem com mais intensidade nas áreas
úmidas e quentes, a maior diversidade é detectada nos trópicos, como é o caso
da Amazônia e sua excepcional vegetação.
Quantas
espécies existem no mundo
Não se sabe quantas espécies
vegetais e animais existem no mundo. As estimativas variam entre 10 e 50
milhões, mas até agora os cientistas classificaram e deram nome a somente 1,5
milhão de espécies. Entre os especialistas, o Brasil é considerado o país da
“megadiversidade”: aproximadamente 20% das espécies conhecidas no mundo estão
aqui. É bastante divulgado, por exemplo, o potencial terapêutico das plantas da
Amazônia.
Quais as
principais ameaças à biodiversidade
A poluição, o uso excessivo dos
recursos naturais, a expansão da fronteira agrícola em detrimento dos habitats
naturais, a expansão urbana e industrial, tudo isso está levando muitas
espécies vegetais e animais à extinção. A cada ano, aproximadamente 17 milhões
de hectares de floresta tropical são desmatados. As estimativas sugerem que, se
isso continuar, entre 5% e 10% das espécies que habitam as florestas tropicais
poderão estar extintas dentro dos próximos 30 anos.
A sociedade moderna -
particularmente os países ricos - desperdiça grande quantidade de recursos
naturais. A elevada produção e uso de papel, por exemplo, é uma ameaça constante
às florestas. A exploração excessiva de algumas espécies também pode causar a sua
completa extinção. Por causa do uso medicinal de chifres de rinocerontes em
Sumatra e em Java, por exemplo, o animal foi caçado até o limiar da extinção.
A poluição é outra grave ameaça à
biodiversidade do planeta. Na Suécia, a poluição e a acidez das águas impedem a
sobrevivência de peixes e plantas em quatro mil lagos do país. A introdução de
espécies animais e vegetais em diferentes ecossistemas também pode ser
prejudicial, pois acaba colocando em risco a biodiversidade de toda uma área,
região ou país. Um caso bem conhecido é o da importação do sapo cururu pelo
governo da Austrália, com objetivo de controlar uma peste nas plantações de
cana-de-açúcar no nordeste do país. O animal revelou-se um predador voraz dos
répteis e anfíbios da região, tornando-se um problema a mais para os
produtores, e não uma solução.
Fonte: www.wwf.org.br
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