A Responsabilidade Ambiental da Sociedade
Há um tempo o tema proteção
ambiental era assunto restrito a alguns amantes da natureza. Hoje é diferente:
a proteção ao meio ambiente está o tempo todo nos jornais, revistas, sites,
porque ficou claro que preservar o meio ambiente é melhorar a vida da sociedade.
O cidadão tem, sim, o direito e o dever de intervir na gestão ambiental da sua
cidade, do seu país, e por que não dizer, do planeta?
Não é de hoje que o meio ambiente
sofre com os atos da humanidade. Os recursos hídricos são usados como área de
despejo para os restos de nossas produções, como lixo e dejetos industriais.
Além disso, a grande quantidade de gases poluentes emitidos na atmosfera e a
devastação das florestas alteram o ecossistema e, em consequência, o nosso
clima.
São necessárias mais parcerias
entre as prefeituras e os produtores rurais para garantir a preservação da
flora e da fauna. Como incentivos à criação de barragens, ao oferecimento de
aulas de preservação de nascentes e de fixação da água na terra, a cursos sobre
reciclagem, ao uso do lixo e de produtos menos agressivos ao meio ambiente.
Além de ações de educação ambiental nas escolas e nas empresas. Todos devem
estar cientes que a mudança de hábitos é o melhor caminho para manter nosso
planeta saudável. É preciso convencer as grandes corporações e os produtores
rurais de que essas práticas inteligentes não representarão diminuição de lucro
para os seus empreendimentos. Pelo contrário, em muitos casos, a criação desse
importante diferencial poderá alavancar negócios e abrir novas oportunidades de
se obter uma lucratividade ainda maior.
No âmbito internacional foi
criado o Mercado de Crédito de Carbono. Este é um assunto bastante extenso, mas
que deve ser lembrado. Resumidamente: são certificados que autorizam o direito
de poluir, ou seja, as indústrias que mais poluem recebem metas para diminuir
suas emissões, quem não cumpre suas metas, precisa comprar certificados – nas
bolsas de valores – de outras empresas mais bem sucedidas.
Medidas simples de cada um de
nós, pessoas físicas, também colaboram bastante com o problema. Usar sacolas
retornáveis ao invés de sacolas plásticas para comprar no mercado, já colabora,
pois o plástico demora mais de um século para se decompor na natureza, além de
entupir bueiros e matar animais por asfixia.
Outro exemplo é a diminuição do
uso de automóveis, como a troca por bicicletas, ou até o rodízio de carona
entre conhecidos. Em casa, precisamos separar o lixo orgânico do reciclável. É
muito importante não despejar óleo na pia – rede de esgoto – pois ele causa
entupimento, contamina a água e fica no solo, impermeabilizando-o e
contribuindo com enchentes ou entra em decomposição, soltando gás metano
durante esse processo, que causa mau cheiro e agrava o efeito estufa. Para a
reciclagem da substância podemos destacar a produção de resina para tintas,
sabão, detergente, glicerina, ração para animais e biodiesel. Procure saber
onde há lixos especiais para o óleo, como também para baterias e outros
resíduos.
Há um interesse pela proteção
ambiental em rede internacional, mas para a obtenção de resultados, os cidadãos
precisam estar informados sobre o controle das atividades do dia a dia e adotar
decisões responsáveis.
Fonte: Mayssa L. Cavalcanti Carneiro Leão
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