Tratamento de água para abastecimento
Nem toda água requer tratamento
para abastecimento público. Depende da sua qualidade em comparação com os
padrões de consumo e também da aceitação dos usuários. Normalmente as águas de
superfície são as que mais necessitam de tratamento, porque se apresentam com
qualidades físicas e bacteriológicas impróprias, em virtude de sua exposição
contínua a uma gama muito maior de processos de poluição. Apenas na captação
superficial de águas de nascentes, a simples proteção das cabeceiras e o
emprego de um processo de desinfecção, podem garantir uma água de boa qualidade
do ponto de vista de potabilidade.
Também pode-se comentar que águas
de grandes rios, embora não satisfazendo pelo seu aspecto físico ou em suas
características organolépticas, podem ser relativamente satisfatórias, sob os
pontos de vista químico e bacteriológico, quando a captação localiza-se em
pontos menos sujeitos à contaminação.
O tratamento da água destinada ao
consumo humano tem a finalidade básica de torná-la segura do ponto de vista de
potabilidade, ou seja, tratamento da água tem a finalidade de eliminar as
impurezas prejudiciais e nocivas à saúde. Quanto mais poluído o manancial, mais
complexo será o processo de tratamento e, portanto, mais cara será a água. Não
é raro, porém, sistemas públicos de abastecimento que não requerem o tratamento
das suas águas. São casos normalmente em que se aproveitam águas de bacias
protegidas ou se abastecem com águas de poços profundos. A cidade do Rio de
Janeiro somente iniciou o tratamento de sua água de abastecimento público em
1955, quando começaram a ser aduzidas as águas do rio Guandu.
Assim o processo de tratamento
para abastecimento público de água potável tem as seguintes finalidades
básicas:
* Higiênicas - eliminação ou redução de bactérias, substâncias
venenosas, mineralização excessiva, teor excessivo de matéria orgânica, algas
protozoários e outros microrganismos;
* Estético - remoção ou redução de cor, turbidez, dureza, odor e
sabor;
*Econômico - remoção ou redução de dureza, corrosividade, cor,
turbidez, odor, sabor, ferro manganês, etc.
Fonte: www.dec.ufcg.edu.br
Muito Interessante!
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