Parque Nacional Serra da Bocaina
Paisagens diversificadas e grande
riqueza de fauna e flora, com inclusão de espécies endêmicas e ameaçadas de
extinção, estendendo-se de altitudes superiores a 2.000m, na região serrana,
até o nível do mar, no litoral, fazem do Parque Nacional Serra da Bocaina
cenário único.
Com 104 mil hectares distribuídos
em seis municípios (Paraty e Angra dos Reis, no Rio de Janeiro; São José do
Barreiro, Areias, Cunha e Ubatuba em São Paulo), o parque é uma das maiores
áreas protegidas da Mata Atlântica. Dentre seus principais atrativos turísticos
destacam-se o Caminho de Mambucaba (mais conhecido como Trilha do Ouro), as
cachoeiras de Santo Izidro, das Posses e do Veado, a Pedra do Frade, e a Praia
do Caixa d'Aço.
O parque abriga diversos tipos de
vegetação, em grandes extensões de mata contínua, como Floresta Ombrófila Densa
(Submontana, Montana e Alto Montana), Floresta Ombrófila Mista (Alto Montana e
Campos de Altitude), sob diversos domínios geomorfológicos.
Destacam-se a alta diversidade e
complexidade natural da área, resultantes das inúmeras combinações entre tipos
de relevo, altitudes, características topográficas, redes de drenagem,
substrato rochoso, solos e cobertura vegetal natural. É um território com
endemismos, refúgios ecológicos e espécies ameaçadas de extinção.
Além disso, grande parte das
nascentes que fornecem ou podem fornecer água potável à população estão no
interior do Parque, o que torna importante a proteção de sua área. Destacam-se
os rios Mambucaba, Bracuí, Barra Grande, Perequê-Açu, Iriri e Paraitinga,
considerado o principal afluente do rio Paraíba do Sul. Esta rede hidrográfica
atende diretamente municípios como Angra dos Reis, Mambucaba, Paraty, Ubatuba,
Cunha, Areias, São José do Barreiro e Bananal.
Por se estender desde altitudes
superiores a 2.000m, na região serrana, até o nível do mar, no litoral, o PNSB
apresenta paisagens diversificadas e grande riqueza de fauna e flora, incluindo
espécies endêmicas e ameaçadas de extinção.
A serra se debruça no Oceano
Atlântico, formando magníficos despenhadeiros e grotões. Sua altitude pode
variar desde o nível do mar até 2.132 metros, que é o pico culminante do
parque, o Pico da Boa Vista. Do cume das montanhas, vislumbra-se a Baía da Ilha
Grande e o Vale do Paraíba. A Cachoeira de Santo Isidoro tem uma queda de 80 metros, sendo um dos
maiores destaques do parque.
A vegetação do parque é dominada
pela Floresta Atlântica, em que se encontram ocorre o pinheiro-bravo, o
óleo-vermelho, o cedro, o açoita-cavalo, o óleo-pardo, o murici, baguaçus, a
canela e várias espécies de bromélias, entre outras.
A fauna é muito rica, com
exemplares variados: macaco-prego, sagui, mono carvoeiro, ouriço-cacheiro,
cuiú-cuiú, preguiça, veado, anta, e muitas aves, com destaque para a harpia, o
gavião-pega-macaco, o gavião de penacho, a jacutinga, o tucano de bico preto e
o macuco.
O acesso ao parque pode ser feito
a partir de São Paulo ou Rio de Janeiro, pela via Dutra até Queluz, depois
SP-066 até Areias. Ao chegar em São José do Barreiro percorrem-se mais 27 km
por estrada de terra. O parque não dispõe de infra estrutura para visitantes,
no local há uma rampa de asa delta e algumas trilhas, entre elas as que levam a
cachoeira de Santo Isidoro.
Fonte: www.ibama.com.br
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