Lixo Eletrônico
O lixo eletrônico vai aumentar de
«forma dramática» nos países em desenvolvimento nos próximos dez anos, de
acordo com um estudo da ONU. Os resíduos gerados por produtos eletrônicos
descartados crescem, neste momento, mais de 40 milhões de toneladas anuais, a
nível mundial.
O Brasil é o país emergente que
mais toneladas de geladeiras abandona a cada ano, por pessoa e um dos líderes
em descartar celulares, televisores e impressoras.
O estudo foi realizado pelo
Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma), diante da constatação de que o
crescimento dos países emergentes de fato gerou maior consumo doméstico, com
uma classe média cada vez mais forte e com a estabilidade econômica para garantir
empréstimos para a compra de eletroeletrônicos. No entanto, junto com isso,
veio a geração sem precedente de lixo.
A estimativa é de que, no mundo,
40 milhões de toneladas de lixo eletrônico são geradas por ano. Grande parte
certamente ocorre nos países ricos. Só a Europa seria responsável por um quarto
desse lixo. Mas o que a ONU alerta agora é para a explosão do fenômeno nos
emergentes e a falta de capacidade para lidar com esse material, muitas vezes
perigoso.
Para Achim Steiner, diretor-executivo
do Pnuma, Brasil, México, Índia e China serão os países mais afetados pelo
lixo, enfrentando “crescentes danos ambientais e problemas de saúde pública”.
Ignorado pela maioria dos
consumidores, o destino final de aparelhos como computadores, telefones
celulares e televisores representa grave ameaça à saúde do planeta, pois eles
contêm elementos químicos tóxicos em seus componentes.
A reciclagem desse material pode
ser vista de duas maneiras: uma boa, outra ruim. A boa é que muitos aparelhos
têm grande potencial para reciclagem, devido à presença de metais preciosos em
alguns circuitos eletrônicos. A ruim é que esse potencial raramente é
explorado, uma vez que reciclar lixo eletrônico é um desafio.
Outro problema que vem tirando o
sono dos ambientalistas é a implantação dos novos televisores de plasma e LCD.
Cada um deles contém de três a quatro quilos de chumbo, e só pouco mais de 10%
dos municípios brasileiros possuem aterros sanitários licenciados. Cerca de 150
mil televisores e computadores são descartados, diariamente nos EUA. Em todo o
mundo esse número pode ultrapassar um bilhão.
Muitas vezes o lixo eletrônico é
jogado em depósitos a céu aberto, tornando-se potencialmente perigoso a
crianças que brincam nas áreas de descarte.
Os maiores depósitos se encontram
no terceiro mundo. E os países centrais como EUA, mandam o lixo eletrônico para
esses países. Os lixos são mandados a depósitos a céu aberto onde normalmente
são incinerados, liberando dioxinas e gases tóxicos para a atmosfera. Chumbo e
Mercúrio oxidam-se e se transformam, em poeira, misturando-se com o vento.
Uma vez queimado esse material,
se torna mais reativo, podendo ser dissolvido pela água, e absorvido pelo solo.
Somos muy consumistas y en ocasiones pecamos de derrochar nuestros propios recursos.Es una pena ver en ocasiones como materiales que aun se pueden utilizar son tirados.Felicidades por tu blog.
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