Rio Tiete
Em média 30% da carga de poluição
que os rios da bacia do Tietê recebem, é decorrente do mau uso do solo, da
falta de matas ciliares, da coleta ineficiente de lixo e do comportamento
humano. “Precisamos ter consciência de que o nosso comportamento e padrão de
consumo fazem com que a qualidade da água nos rios urbanos fique cada vez mais
comprometida. Os rios, como o Tietê, refletem o nosso comportamento. Além
disso, não adianta apenas tratar o esgoto se nos esquecermos de cuidar das
bacias”.
O rio Tietê, cujo nome em língua
tupi significa “rio verdadeiro” ou “águas verdadeiras” é um rio brasileiro do
estado de São Paulo de cerca de 1150 km de extensão. Sua nascente localiza-se
na cidade paulista de Salesópolis, em plena Serra do Mar, a 1120 metros de altitude.
Apesar desta nascente estar a apenas 22 km do litoral, o relevo acidentado da
serra obriga-o a correr em sentido inverso, rumo ao interior do estado, na
direção sudeste-noroeste, indo desaguar na barragem do Jupiá, no rio Paraná, no
município de Três Lagoas, estado do Mato Grosso do Sul.
Merece destaque o fato de que o
rio cruza a região metropolitana de São Paulo, em cujas margens localiza-se a
Marginal Tietê, um dos principais corredores do sistema viário da maior
metrópole da América Latina.
Deixando a cidade de São Paulo,
na altura do município de Santana de Parnaíba encontraremos a usina
hidrelétrica Edgar de Souza, a primeira construída ao longo do rio, e próximo a
esta a barragem de Pirapora do Bom Jesus, e ainda, logo a seguir, a Usina do Rasgão.
Tais empreendimentos muito contribuíram para o amplo fornecimento de energia
elétrica na capital.
São 62 os municípios banhados pelo rio, e seu leito abrange seis
sub-bacias hidrográficas:
•Alto Tietê: área da nascente do rio,
abrangendo a região metropolitana de São Paulo;
•Sorocaba/Médio Tietê: abrange 34 municípios,
dos quais dezesseis estão na sub-bacia do Médio Tietê;
•Piracicaba-Capivari-Jundiaí: esta subdivisão
inclui municípios paulistas e mineiros, sendo que a maioria (92,6%) são de municípios
paulistas;
•Tietê/Batalha: abrange a área de Itápolis,
Lins, Matão, Novo Horizonte e Taquaritinga;
•Tietê/Jacaré: compreende 34 municípios,
localizando-se no centro do estado, entre as cidades de Araraquara, Bauru, Jaú,
Lençõis Paulista e São Carlos;
•Baixo Tietê: localiza-se a noroeste do
estado, indo da corredeira de Laje até a foz no rio Paraná. Há apenas uma
cidade maior importância na área: Andradina;
O rio é navegável no trecho do
remanso da barragem de Jupiá, em cerca de 40 km e no trecho entre a barragem de
Nova Avanhandava e do remanso de Barra Bonita formando uma área de cerca de 443
km já em utilização.
Na região mais rica e
desenvolvida do país, somente a cidade de Biritiba-Mirim trata 100% do esgoto
coletado. Dos 34 municípios que compreendem a região metropolitana de São
Paulo, 19 não fazem tratamento de esgoto, que é lançado diretamente nos
córregos e rios que deságuam no Tietê. Diariamente, 690 toneladas de esgoto são
lançadas no rio mais importante do Estado.
História
e Poluição do rio
Este rio teve uma grande
importância na história do país, pois serviu de rota para os bandeirantes, no
século XVIII. Estes aventureiros, que ampliaram o território brasileiro, usavam
o Tietê para chegar ao interior do estado de São Paulo, atingindo a região de
Mato Grosso. Durante o percurso, os bandeirantes fundaram diversas cidades.
Nas épocas seguintes, foi muito
utilizado para a navegação e até mesmo para a prática de esportes náuticos,
principalmente, na região metropolitana de São Paulo. Foi a partir da década de
1950 que este quadro mudou. Com o crescimento populacional e industrial
desordenado da cidade de São Paulo, o rio passou a receber o esgoto doméstico e
industrial no trecho da cidade, deixando suas águas poluídas e contaminadas.
A partir da década de 1990, após
forte mobilização popular, o governo do estado de São Paulo deu início ao
projeto Tietê Vivo. Este projeto, ainda em execução, tem apresentado bons
resultados. A poluição da águas do rio já apresenta diminuição, pois boa parte
do esgoto tem recebido tratamento. Espera-se que, nos próximos anos, o rio
recupere as boas condições de suas águas como nas décadas passadas.
Fonte: www.infoescola.com
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