Impactos Ambientais da Agropecuária
O principal aspecto ambiental da
atividade agropecuária é a modificação da forma de uso e ocupação do solo. Um
dos impactos ambientais negativos mais relevantes, não só da pecuária, como
também da agricultura, é a perda de solo, através da erosão. A contaminação por
agroquímicos é uma constante nas propriedades agrícolas e produzem impactos
sobre a saúde humana, poluindo as águas, o solo e o ar, prejudicando a flora e
a fauna.
Os processos erosivos podem
atingir tamanhas proporções que podem gerar terríveis consequências econômicas
e sociais, como a destruição de patrimônios naturais, passivos ambientais, e enormes
prejuízos econômicos aos cidadãos, à administração pública e às atividades
privadas.
É um fato claro que na agropecuária intensiva
ocorre à substituição da cobertura de vegetação natural de grandes áreas, e
muitas vezes é feito o uso e o manejo inadequados do solo destas áreas
antropizadas, e disso usualmente se origina o processo de degradação do solo e
consequentemente dos recursos hídricos.
Dentre os principais impactos
ambientais negativos da pecuária, pode-se destacar:
*a eliminação e/ou redução da
fauna e flora nativas, como consequência do desmatamento de áreas para o
cultivo de pastagens;
*o aumento da degradação e perdas
de nutrientes dos solos, em especial devido ao pisoteio intensivo e à
utilização do fogo;
*a contaminação dos produtos de
origem animal, devido ao uso inadequado de produtos veterinários para o
tratamento de enfermidades dos animais e de agrotóxicos e fertilizantes
químicos nas pastagens;
*a redução na capacidade de
infiltração da água no solo devido à compactação;
*a degradação da vegetação e
compactação dos solos, especialmente expressiva no caso de superpastoreio;
*a contaminação das fontes d’
água e assoreamento dos recursos hídricos.
Diretamente relacionadas a
produção de alimentos, assim, são geradoras de inúmeros impactos ambientais
positivos, como, por exemplo, desenvolvimento regional. No entanto, existem
impactos ambientais negativos decorrentes destas atividades, como a
contaminação química por defensivos agrícolas, desmatamento, perda de
biodiversidade, etc.
Contudo um dos impactos
ambientais negativos mais relevantes, não só da pecuária, como também da
agricultura, é a perda de solo, através da erosão. O processo erosivo provoca a
degradação do solo, principalmente da sua camada orgânica, que também é a sua
camada fértil, aumentando a necessidade de fertilização, o que pode acarretar
em poluição dos lençois freáticos. A contaminação por agroquímicos é uma
constante nas propriedades agrícolas e produzem impactos sobre a saúde humana,
poluindo as águas, o solo e o ar, prejudicando a flora e a fauna.
A degradação dos solos pode ser
considerada um dos mais importantes problemas ambientais das atividades
agropecuárias nos dias atuais, resultando principalmente de práticas
inadequadas de manejo agrícola e da pecuária. Do ponto de vista agrícola, a
erosão é o arrastamento das partes constituintes do solo, através da ação da
água ou do vento, colocando a terra transportada em locais onde não pode ser
aproveitada pela agricultura, pela erosão o solo perde não só elementos
nutritivos que possui, como também os constituintes do seu corpo, logo um
terreno fértil em que a erosão atuar acentuadamente se tornará pobre e
apresentará baixa produção agrícola.
O controle da erosão do solo deve
ser feito quando se objetiva a manutenção ou o aumento da produtividade
agrícola e a conservação ambiental, favorecendo a sustentabilidade de
agroecossistemas. O sucesso de uma exploração agropecuária equilibrada depende,
em grande parte, da investigação e controle dos aspectos referentes aos agentes
causadores da erosão, como as chuvas e certos atributos do solo que, pela ação
antrópica, podem favorecer ou dificultar o processo erosivo, já que as
atividades humanas se constituem como principais agentes catalisadores desses
processos.
É consenso geral que o controle
da erosão na agropecuária pode ser feito através de um Planejamento Rural
consciente. Ou seja, não é necessário parar a produção, apenas racionalizar o
uso da terra segundo as suas características e aptidões. O Planejamento Rural
pode trazer uma série de benefícios econômicos ao produtor, por exemplo, a
diminuição dos custos com fertilizantes e reformas de terra, a não-geração de
um passivo ambiental que seria oneroso para remediar e etc, ou seja, a produção
pode ficar mais fácil e mais barata.
gostei muito!
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