Natureza Agonizante Pede Socorro


O que vemos hoje em nossa casa, nosso planeta é o resultado da ação da sociedade humana, e aí leia-se, desenvolvimento dos Modos de Produção Econômico e Político criados pelo homem, desde o Modo de Produção Comunal Primitivo, passando pelo Modo de Produção Escravista, Modo de Produção Feudal, Modo de Produção Capitalista, atualmente dominante e experiências isoladas do Modo de Produção Socialista em alguns países.
Quero dizer com isso que a destruição da Natureza pelo homem teve início há cerca de cem mil anos no Modo de Produção Comunal Primitivo, notadamente quando o homem dominou o fogo e ainda habitava as cavernas.
Essa destruição aumentou na proporção que as necessidades humanas eram resolvidas e outras surgiam, aumentando os conflitos, esgotando um Modo de Produção Econômico e Político, que logo dava lugar a outro.
Assim, gradativamente e de forma crescente, os ataques à Natureza foram sendo cometidos pelo ser humano, na caverna com o fogo, incêndios. No Escravismo, os incêndios e desmatamentos para estabelecer pastagens e agricultura. No Modo de Produção Feudal, o fogo em maior escala, a devastação das florestas e a atividade de mineração, principalmente para a obtenção de metais, o uso do fogo para preparar a terra para o plantio, a construção de barragens, a canalização de córregos e a retificação de rios para a irrigação de áreas agricultáveis, e o desmatamento indiscriminado para uso da madeira nas mais diversas áreas: moradias, celeiros, construção naval, pontes, etc;  além disso o desmatamento para a queima de madeira no fabrico de carvão vegetal, sem falar na extinção de espécies vegetais e animais com a caça e pesca predatórias.
Já no Modo de Produção Capitalista, a devastação da Natureza é algo sem precedentes na história da humanidade.
A voracidade do capitalista em obter lucros cada vez maiores, agride violentamente o Meio Ambiente, desde as entranhas da Terra até as mais altas camadas da atmosfera e as profundezas dos oceanos.
Sua sanha em busca do lucro é de tal ordem, que não recua um só milímetro em seus processos danosos à Natureza, mesmo tendo a certeza de que não restará pedra sobre pedra, isto é, ele se autocondenou à extinção.
O resultado nós conhecemos: o esgotamento dos recursos naturais do planeta, o desequilíbrio ambiental e a mudança climática, sendo este último, apontado pelos pesquisadores como irreversível. Portanto, o capital condenou várias espécies vivas à extinção, entre elas a nossa, a que ele próprio está incluído.

Esta é a minha modesta contribuição, neste espaço, neste BLOG defendendo a Natureza até onde for possível.

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