Economia Solidaria

A necessidade de os trabalhadores de países emergentes desenvolverem formas alternativas de geração de renda aumentou substancialmente nas três últimas décadas. Devido à política de ajuste fiscal e desregulamentação econômica nos países em desenvolvimento, o trabalho informal e precário e o desemprego cresceram, tornando-se elementos da nova configuração econômica do mundo globalizado. É nesse contexto que se abriu uma janela para o surgimento e fortalecimento de organizações de trabalho baseadas na autogestão e no comércio justo, dimensões fundamentais da economia solidária.
No Brasil, a articulação nacional dos grupos da economia solidária teve início na primeira edição do Fórum Social Mundial (FSM), realizada em janeiro de 2003 em Porto Alegre (RS). Milhares de trabalhadores participam de diferentes organizações de trabalho coletivo e autônomo na economia solidária, que vem se afirmando como uma das mais importantes estratégias de inclusão social nas políticas de Desenvolvimento Sustentável. Os grupos da economia solidária compreendem gama bastante diversificada de iniciativas – redes de produção, comercialização e consumo, instituições financeiras, empresas autogestionárias e cooperativas de agricultura familiar e prestação de serviços, entre outras.
Tanto nos países emergentes quanto nos países desenvolvidos existe um movimento no sentido de valorizar os produtos que têm origem nessas redes, que promovem a sustentabilidade e geram renda para as comunidades pobres, o chamado comércio justo.

Fonte: www.radarrio20.org.br

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