Mal de Alzheimer


O mal de Alzheimer afeta o cérebro e geralmente prejudica memória, raciocínio e linguagem. Mas a doença pode também prejudicar outras funções, como a mastigação, caso atinja determinadas áreas do cérebro. Em seu estágio inicial, a doença pode ser confundida com um processo natural do envelhecimento.
Os sintomas costumam ser uma leve confusão no espaço e tempo, dificuldade de tomar decisões e de lembrar fatos recentes, além de falta de motivação. A doença vai se agravando aos poucos, de forma gradual, tornando o idoso cada vez mais isolado e prejudicando a realização de tarefas corriqueiras do cotidiano. As causas da doença ainda não são bem compreendidas, mas já é sabido que ela está associada ao envelhecimento.
Não há como reverter o declínio cognitivo dos pacientes com mal de Alzheimer, mas é possível amenizar os efeitos da doença com exercícios para memória e outras atividades de fácil execução.
O Mal de Alzheimer é o tipo mais freqüente de demência, caracterizado pela perda progressiva das funções intelectuais. Observamos a perda inicial da memória e, posteriormente, outras funções são acometidas.
Características do Mal de Alzheimer
Em geral, desenvolve-se de uma forma muito lenta e gradual e raramente se inicia antes dos 65 anos de idade. No entanto, com o passar do tempo, vai se tornando progressivamente mais grave. Cerca de 20% das pessoas aos 80 anos de idade já se encontram demenciadas.
Causas do Mal de Alzheimer
A causa ainda é desconhecida; sabe-se que independe de raça ou sexo, não é infecciosa e nem transmissível. As pessoas cujos pais desenvolveram o Mal de Alzheimer têm risco discretamente maior de ter esta condição, o que pode explicar a idéia de herança familiar. Apesar de ser progressiva e irreversível e ainda não existir prevenção, os medicamentos disponíveis ajudam a estabilizar a evolução do problema por um período de 24 a 36 meses. O alívio dos sintomas e do sofrimento pode ser feito por meio de atendimento multiprofissional à família.
Diagnóstico do Mal de Alzheimer
A suspeita diagnóstica faz-se por meio de consulta médica, sendo que as especialidades que mais frequentemente lidam com a questão são geriatria, neurologia e psiquiatria. Normalmente são realizados exames complementares (tomografia ou ressonância magnética do encéfalo). Outros exames podem ser necessários para afastar a hipótese de problemas que simulem o Mal de Alzheimer (por exemplo: efeito colateral de medicamentos, abuso de drogas, tumores, problemas com a tireóide, deficiências nutricionais e anemia, entre outros). Além dos exames laboratoriais a avaliação das funções intelectuais, por meio de testes neuropsicológicos, é muitas vezes imprescindível.
Sintomas do Mal de Alzheimer
As manifestações iniciais são: alterações da memória, principalmente o esquecimento de fatos recentes. Progressivamente, outras funções cognitivas podem deteriorar-se, como, por exemplo, as executivas (de planejamento de ações), localização no tempo e espaço e atenção. Podem ocorrer, inicialmente, alterações da personalidade e do comportamento (apatia, agitação, irritabilidade, teimosia e redução da capacidade de vestir-se adequadamente).  No entanto, pelo fato de a instalação ser lenta, tudo isso pode passar despercebido pelos familiares. Na fase inicial, alguns medicamentos vêm sendo testados, visando a retardar a progressão da doença.
Com o decorrer do tempo, surgem dificuldades para compreensão de textos ou cálculos numéricos, declínio do desempenho para atividades cotidianas, diminuição do senso crítico, incapacidade de situar-se com relação ao mês ou ao ano, de dizer onde mora ou citar o nome de um lugar que tenha visitado recentemente. Além disso, a pessoa pode não reconhecer adequadamente os familiares e, por fim, tornar-se incapaz de estruturar uma conversa, mostrando-se desatenta, não-cooperativa e com bruscas alterações de humor. Sintomas clínicos podem ocorrer, como perda de peso sem justificativa e incontinência urinária e fecal.
 Em casos extremos, pode tornar-se incapaz de cuidar de si mesmo.
Tratamento do Mal de Alzheimer
Deve estar voltado para a manutenção das funções intelectuais, qualidade de vida e da  atividade física pelo maior tempo possível. Temas como o abandono do hábito de dirigir veículos devem ser discutidos. Nas fases finais da doença podem ocorrer incapacitações que, de forma gradativa, tornam o indivíduo cada vez mais dependente, necessitando de cuidado 24 horas por dia.
 Cabe à família a escolha entre a permanência no ambiente domiciliar ou a internação em clínicas especializadas. O importante é o atendimento adequado, além de afeto, carinho e atenção. Os familiares deverão, preferencialmente, revezar-se, a fim de diminuir a tensão e o estresse decorrentes dos constantes cuidados, lembrando-se de que também merecem e precisam de cuidados.

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