Escola Sustentável

Escolas Sustentáveis é um programa de educação ambiental dirigido a escolas públicas e particulares e que tem como objetivo o fortalecimento de hábitos e comportamentos sustentáveis na escola, na família e na comunidade. O programa atua em duas frentes:
* Estímulo a mudança de comportamento e promoção de atitudes e práticas sustentáveis entre alunos, professores, funcionários e membros da comunidade escolar.
* Promoção da melhoria dos indicadores de sustentabilidade da escola como consumo de água, consumo de energia, minimização de resíduos sólidos, ambiente escolar e biodiversidade.
Após demonstrar um envolvimento efetivo com o programa a escola recebe uma bandeira e passa a integrar a Rede Escolas Sustentáveis.
Em uma escala mais ampla, o programa pretende contribuir para o fortalecimento de Políticas Públicas que incorporem o tema educação para a sustentabilidade no projeto político-pedagógico das escolas buscando os seguintes objetivos:
* O fortalecimento da colaboração entre as escolas participantes.
 * O engajamento da comunidade escolar em práticas de sustentabilidade.
 * A capacitação de educadores para a prática educativa para sustentabilidade.
 * A realização de Projetos Escolares sobre a temática socioambiental.
 * A expansão da Rede de Escolas Sustentáveis.
O programa Escolas Sustentáveis inspira, motiva e disponibiliza recursos educativos como textos, dinâmicas e grupo, jogos, fichas de avaliação, livros entre outros para a comunidade escolar realizar aquela que é sua verdadeira missão: promover o bem estar individual, social e ambiental.
Os dez mandamentos de uma escola sustentável
Enquanto respondia um comentário do Sergio Lima, sobre a dificuldade de se colocar em prática os nossos discursos de sustentabilidade nas escolas, me lembrei desse outro material do último número Revista Pátio. Para Paulo Camargo são dez os mandamentos que uma escola deve seguir para ser uma escola sustentável:
1. Coerência: é preciso lutar contra o fosso entre a teoria do que se faz em sala de aula e o que se realiza no cotidiano da instituição.
2. Informação: embora nas escolas ainda seja um processo inicial, há muitas experiências que podem se compartilhadas, como, por exemplo, por ONGs e empresas de outros segmentos. Do mesmo modo, é preciso investir em formação continuada também na área ambiental.
3. Cultura: sustentabilidade não se constrói com ações pontuais, mas com a transformação da cultura interna, o que inclui mobilizar diretores, coordenadores, professores, funcionários adminstrativos, alunos e pais.
4. Paciência: nada se faz do dia para a noite, nessa área. Mudar procedimentos arraigados leva tempo. É um processo constante e crescente, com idas e vindas.
5. Realismo: assim como no restante da sociedade, a implantação de políticas de sutentabilidade nos confronta com inúmeras contradições, principalmente no que se refere aos aspectos da viabilização econômica ou tecnológica.
6. Democracia: para se construir uma escola sustentável, é preciso saber que nada se faz de cima para baixo. É preciso saber ouvir e dialogar com os vários setores e interesses envolvidos.
7. Compromisso socioambiental: a noção de sustentabilidade ultrapassa em muitos os limites da escola. É preciso estimular os alunos a atrair a comunidade circunvizinha, tornando a escola um pólo difusor dessa nova consciência.
8. Criatividade: estamos em plena transformação. Não há soluções esquematizadas. Cada escola encontrará o seu caminho. Mas não se contente apenas com a implantação de ações como a coleta seletiva, embora seja um bom começo.
9. Metas: estabeleça metas de curto, médio e longo prazo. Um projeto de amplo espectro como esse torna-se mais eficiente se trabalhar dentro de objetivos preestabelecidos.
10. Transversalidade: por fim, é sempre bom lembrar: sustentabilidade rima, sempre, com educação. É importante que haja coerência e articulação entre os projetos ligados à sustentabilidade e o que é trabalhado em sala de aula nas diferentes disciplinas. 

             www.miriamsalles.info

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