Reciclagem de Óleo Lubrificante


A poluição gerada pelo descarte de 1 t/dia de óleo usado para o solo ou cursos d'água equivale ao esgoto doméstico de 40 mil habitantes.
A questão da reciclagem de óleos lubrificantes usados ganha cada vez mais espaço no contexto da conservação ambiental. Nos países desenvolvidos, a coleta de óleos usados é geralmente tratada como uma necessidade de proteção ambiental. Na França e na Itália, um imposto sobre os óleos lubrificantes custeia a coleta dos mesmos. Em outros países, esse suporte vem de impostos para tratamento de resíduos em geral. Nos Estados Unidos e Canadá, ao contrário do que ocorre no Brasil, normalmente é o gerador do óleo usado quem paga ao coletor pela retirada do mesmo.
Entre 1991 - 1993, a ONU financiou estudos sobre a disposição de óleos usados. A principal conclusão desses estudos foi que a solução para uma disposição segura de óleos lubrificantes usados é o re-refino (reciclagem).
 Os óleos lubrificantes estão entre os poucos derivados de petróleo que não são totalmente consumidos durante o seu uso. Fabricantes de aditivos e formuladores de óleos lubrificantes vêm trabalhando no desenvolvimento de produtos com maior vida útil, o que tende a reduzir a geração de óleos usados. No entanto, com o aumento da aditivação e da vida útil do óleo, crescem as dificuldades no processo de regeneração após o uso.
Quando os óleos lubrificantes industriais usados estão contaminados, fora da faixa de viscosidade ou com outros pequenos problemas, o certo é enviá-los para um serviço de reaproveitamento do óleo básico e de todos os seus subprodutos.
Os óleos usados de base mineral não são biodegradáveis e podem ocasionar sérios problemas ambientais quando não adequadamente dispostos. O uso de produtos lubrificantes de origem vegetal biodegradáveis ainda se encontra em estágio pouco avançado de desenvolvimento para a maior parte das aplicações.
A poluição gerada pelo descarte de 1 t/dia de óleo usado para o solo ou cursos d'água equivale ao esgoto doméstico de 40 mil habitantes. A queima indiscriminada do óleo lubrificante usado, sem tratamento prévio de desmetalização, gera emissões significativas de óxidos metálicos, além de outros gases tóxicos, como a dioxina e óxidos de enxofre.
QUE TIPOS DE ÓLEO POSSO RERREFINAR?
- Hidráulicos, isolantes, para redutores, para turbinas, de processo, tratamento térmico, solúveis, integrais, tramp oil etc.
- Oriundos de vazamentos, contaminação com água, solventes, produtos químicos, partículas, e oxidados.
A parceria entre IPS e NESHER nos permite afirmar que somos ás únicas empresas do mercado em condições de ofertar o seguinte pacote:
 - Serviço de coleta de resíduos oleosos, com retorno de lubrificantes novos, atendendo a toda legislação brasileira, e as especificações internacionais que atestam a qualidade dos lubrificantes.
 - Formulação de novos lubrificantes com base nas necessidades reais.
- Completo serviço de Engenharia de Lubrificação, com treinamento e qualificação de todas as pessoas envolvidas no processo de gerenciamento da lubrificação e manutenção, manuseio e armazenamento de lubrificantes.
 - Acompanhamento das condições dos lubrificantes através de análises laboratoriais mensais.
 - Visitas para avaliação dos equipamentos onde são aplicados nossos lubrificantes.
 - Fornecimento de equipamentos e treinamento para implementação da coleta seletiva de lubrificantes usados ou contaminados.
PORQUE FAZER?
RESOLUÇÃO CONAMA 362/05 de 23/06/2005
 - Art. 1 - Todo óleo lubrificante usado ou contaminado deverá ser recolhido, coletado e ter destinação final, de modo que não afete negativamente ao meio ambiente, e propicie a máxima recuperação dos constituintes nele contidos, na forma prevista nesta Resolução.
 - Art. 3 - Todo o óleo lubrificante usado ou contaminado coletado deverá ser destinado à reciclagem por meio do processo de rerrefino.... qualquer outra utilização do óleo lubrificante usado ou contaminado dependera do licenciamento ambiental.
 - Art. 5 - O produtor, o importador e o revendedor de óleo lubrificante acabado, bem como o gerador de óleo lubrificante usado, são responsáveis pelo recolhimento do óleo lubrificante usado ou contaminado.
 - Art.12 - Ficam proibidos quaisquer descartes de óleos usados ou contaminados em solos, subsolos, nas águas interiores, no mar ou nos sistemas de esgoto ou evacuação de águas residuais.
 - Art.13 - Para fins desta Resolução, não se entende a combustão ou incineração de óleo lubrificante usado ou contaminado como formas de reciclagem ou de destinação adequada.
VALE A PENA?
- Uma tonelada de lubrificante gera carga poluidora equivalente a uma cidade com 40 000 habitantes.
- Um litro de lubrificante é capaz de contaminar um milhão de litros de água.
- Um vazamento de uma gota por segundo equivale a 1.500 litros por ano.
 - Em média o Petróleo extraído possui apenas 8% de óleo básico.
 - Em média o resíduo oleoso possui mais 70% de óleo básico.
 - O Brasil é importador de óleo básico.
BENEFÍCIOS
- Redução dos custos com a compra de lubrificantes.
 - Receita com a venda de resíduos oleosos.
 - Redução do impacto ambiental.
 - Agregar valor à imagem da empresa, e de seus colaboradores.
 - Redução significativa no consumo, e no desperdício de lubrificantes.
O QUE POSSO FAZER PARA AJUDAR?
 - Orientar, treinar, motivar e envolver todas as pessoas que participam do manuseio e gestão dos lubrificantes e da lubrificação, manutenção e operação dos equipamentos, compras e descarte de lubrificantes e resíduos oleosos.
 - Criar e gerenciar programas que minimizem a contaminação e degradação dos lubrificantes novos, e dos resíduos oleosos.
- Instalar dispositivos para coleta, e coleta seletiva.
- Destinar o mais rápido possível.
PRINCIPAIS DÚVIDAS
 - Aplicação destes conceitos e procedimentos poderá reduzir meus custos com manutenção e lubrificação em quanto?
- A confiabilidade, e a disponibilidade dos meus equipamentos e processos produtivos será afetada?
 - Posso melhorar a forma como são tratados os lubrificantes e os resíduos oleosos?
ALGUNS COMENTÁRIOS
1. Enviar o resíduo oleoso para o processo de rerrefino, com retorno de óleo novo à planta.
 2. Avaliar cada equipamento e suas condições de operação, para definir o lubrificante adequado.
3. Manter este lubrificante limpo, seco, frio e desairado desde sua chegada, até a destinação para o rerrefino.
 4. Manter o equipamento alinhado, balanceado e bem lubrificado.
 A aplicação e manutenção destas quatro premissas, reduzirão os custos com manutenção, compra de lubrificantes e lubrificação em mais de 30%.
5. Definir critérios e procedimentos para o recebimento, armazenamento e manuseio de lubrificantes dentro da planta.
6. Minimizar as fontes de contaminação dos lubrificantes.
 7. Controlar periodicamente as condições físicas e químicas dos lubrificantes aplicados nos equipamentos chaves.
A aplicação e manutenção das premissas de 1 à 7 eliminará as causas que promovem a degradação prematura dos lubrificantes e dos equipamentos, assim você estará eliminando as “causas raízes” das falhas. Eliminando a causa raiz, as falhas não se repetem, a confiabilidade e a disponibilidade de equipamentos e processos produtivos podem atingir sua plenitude. 
             www.redentor.ind.br

Comentários

  1. Estou em BH, e preciso de um fornecedor que receba estes óleos industriais usados...Vocês podem me ajudar??
    Selmabruno@metalvale.ind.br
    Agradeço muito a atenção!!

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  2. Fantástico e sobretudo sem palavras!
    Mas como pretendo dar uma contribuição para a perservação do planeta, gostaria de receber da vossa parte uma ajuda com o objectivo de encontrar uma empresa que me orientasse na execução de um projecto de (RECICLAGEM DE ÓLEOS INDUSTRIAIS USADOS E RE-REFINO PARA REUTILIZAÇÃO COM FINS COMERCIAIS. E-mail (bn57559@gmail.com).

    Com os meus antecipados agradecimntos

    Aguardo a vossa resposta.

    ResponderExcluir

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