Tratamento de resíduos gasosos
Apesar da importância, o
tratamento dos resíduos gasosos ainda é uma barreira enfrentada por empresas e
sociedade em geral.
Resultantes da eliminação de
materiais e elementos químicos, os resíduos gasosos são bastante comuns na
natureza. Geralmente são produzidos por plantas, animais e toda e qualquer
espécie de matéria que reside sobre a terra. No entanto, há outro tipo de resíduos
gasosos: os provenientes de atividades industriais.
Altamente poluentes e, em alguns
casos, tóxicos, esses gases vêm preocupando a sociedade em geral e os
governantes de todo o mundo. Isso porque, além da indústria, as queimadas
também liberam esses resíduos e, diferentemente dos sólidos, como lixo em geral,
não há maneira de conter a emissão depois de lançada e muito menos tratá-la.
Apesar de não ter efeito
imediato, esses poluentes agridem todo o meio ambiente, ecossistema e qualidade
de vida da população. As fumaças vistas em grandes cidades, bem como o aumento
dos casos de doenças respiratórias em crianças e idosos, são apenas alguns dos
problemas enfrentados. Eles são, ainda, a principal causa do aquecimento
global.
Se a possibilidade de reverter o
problema após o lançamento é praticamente nula, prevenir pode ser o melhor
caminho. Ou seja, antes de ser colocado para fora das indústrias, é preciso
tratar e conter o problema, mitigando os efeitos negativos da emissão.
No Brasil, inclusive, existe uma
lei que exige que as empresas quantifiquem todo o tipo de poluente produzido.
Para isso, algumas empresas vêm apostando em coletores, filtros, entre outros.
Outras investem em mudanças de processos e energia mais limpa a fim de mitigar
os problemas.
Além disso, existem ainda algumas
técnicas de tratamento de efluentes em geral, de água e energia, que garantem
um modelo de gestão diferente e que auxiliam na redução dos impactos
ambientais, dentre as quais figuram:
• Gradeamento: separação por meio de grades do material efluente
mais grosseiro;
• Sedimentação: também uma separação do material, porém orientada
pela diferença de densidade existente entre eles (os mais “pesados”
concentram-se no fundo e os mais “leves”, na superfície);
• Equalização e correção do Ph: equilibra-se o Ph do efluente antes
dele ser liberado numa massa de água ou esgoto;
• Flotação: remoção de substâncias colóides.
Fonte: www.pensamentoverde.com.br
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