Crescimento da população, consumo e impacto ambiental


Os cientistas (inclusive os líderes nacionais) temem que o aumento da população esgote os recursos e provoque uma catástrofe social ou econômica se não for contido. A maior parte da população mundial deve aumentar em desenvolvimento durante o século XXI. Esses enfrentam desafios, incluindo baixos níveis de educação, padrões precários de saúde, pobre, pobreza, habitação, esgotamento de recursos naturais, guerras, dominação econômica e política por outros países. No entanto, a relação entre a população e o ambiente é complexa. Os impactos das sociedades humanas sobre possuem três elementos principais interligados: Tamanho da população, riqueza ou consumo e tecnologia. Uma versão expandida da equação separa a tecnologia em dois fatores: Recursos intensidade (quantos recursos são usados para produzir cada unidade de consumo) e de resíduos de intensidade (a quantidade de resíduos que cada unidade de consumo gera) também consideram a sensibilidade do ambiente.
Em 1950 a população do mundo era de 2,5 bilhões, passando a seis bilhões de habitantes em 2000. Os países que tem o maior crescimento populacional são os africanos, liderados pela Libéria (4,50% ao ano), Burundi (3,90%) e Saara Ocidental (3,72%). Na maior parte do mundo, todavia, o crescimento populacional está diminuindo ao longo dos últimos 20 anos. É sintomático que duas nações, as quais concentram 2,6 bilhões de habitantes (37% da população terrestre), têm atualmente índice vegetativo baixo: a Índia com 1,46%, e a China com 0,58%. O Brasil também reduziu sua taxa vegetativa drasticamente nas últimas duas décadas, atualmente em 1,24% ao ano.
A redução do crescimento da população mundial ainda não se fez notar com tanta clareza, já que grande parte das pessoas nascidas nos últimos 50 a 70 anos ainda continua viva. O que se espera é que a redução do crescimento vegetativo médio seja perceptível a partir da metade deste século quando, segundo previsões, a população humana deverá alcançar os nove bilhões e lentamente decair, segundo algumas fontes. A ONU (Organização das Nações Unidas), todavia, prevê que a população continuará a aumentar, chegando a aproximadamente 11 bilhões no final do século. O maior crescimento ocorrerá no continente africano, cuja população deverá chegar aos 4,2 bilhões de habitantes até 2100.
O problema do aumento da população não é apenas o da falta de alimentos, como se temia no passado. Estes são e poderão ser produzidos em quantidades suficientes para abastecer o mundo. A tragédia da fome é relacionada com a especulação financeira sobre safras futuras, a falta de recursos, a corrupção e os conflitos, que privam populações do acesso aos meios de produção e compra dos alimentos básicos.
O impacto do crescimento populacional é mais amplo. Refere-se aos recursos naturais necessários para alimentar, dessedentar, vestir, transportar, aquecer, refrigerar, iluminar e divertir centenas de milhões de seres humanos, que também almejam uma vida melhor. Segundo um estudo do instituto americano Wolfensohn Center for Development, em 2030 aproximadamente cinco bilhões de pessoas, cerca de 2/3 da população global, poderão pertencer à classe média mundial, dispondo de 10 a 100 dólares por pessoa por dia (dependendo do país) para gastar.
O efeito que esta demanda por produtos provocará no meio ambiente é imenso: mineração, agricultura, criação de gado, pesca, indústrias de todos os tipos, construção civil, transportes e fornecimento de energia e água. Além disso, há que se considerar a geração de resíduos de todas estas atividades e o impacto no solo, nas águas e na atmosfera, aumentando as emissões de gases de efeito estufa e acelerando as mudanças climáticas. A expansão das atividades econômicas aumentará a pressão sobre os ecossistemas remanescentes, apressando a destruição de espécies, muitas delas extintas antes de terem sido estudadas.
Cientistas recomendam que para evitar o aumento descontrolado da população, principalmente em países pobres, seja incentivada a educação das mulheres, proporcionando-lhes mais liberdade individual, acesso à informação e a métodos contraceptivos. Esta política deveria ser acompanhada de planejamento familiar esclarecido, livre da tutela do Estado, da religião, de grupos de pressão ou membros da família. 

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