Dia do Agricultor
Primordial no campo e nas cidades, eles são os responsáveis por produzir os alimentos que chegam à mesa faça chuva ou sol. Hoje, segundo dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), são 25 milhões de trabalhadores rurais no Brasil. Para se ter uma ideia da força do agronegócio para economia brasileira, os estabelecimentos agropecuários empregam 18,9% dos trabalhadores do país.
No dia 28 de julho é comemorado o
dia do agricultor, data instituída a partir do centenário da criação do Ministério
da Agricultura, em 1960.
O presidente Juscelino Kubitschek
foi responsável pelo decreto que aprovou a data, pois considerava que o
trabalho do agricultor foi o responsável pelo crescimento econômico do país.
Com isso, fez uma demonstração do
respeito que o trabalho braçal possui, sendo merecedor de respeito e de
manifestações de agradecimento pelos trabalhadores.
O agricultor se utiliza dos
recursos do solo para fazer as plantações, além de utilizar maquinários e
equipamentos específicos. Assim como os outros meios tecnológicos se
desenvolveram, as técnicas de plantio também tiveram as tecnologias inseridas
em seu contexto.
O primeiro tipo de agricultura
foi a itinerante, praticada pelos nômades, povos que não têm moradia fixa,
através do plantio, colheita, queima do terreno e novas plantações, até que o
solo não produzisse mais, período no qual se mudavam.
A partir das técnicas que
controlavam as plantações, evitando que as mesmas fossem destruídas pelos
fenômenos da natureza, o homem passou a ter moradia fixa, constituindo assim as
primeiras cidades, como no caso do Egito Antigo e suas plantações ao redor do
rio Nilo.
No período colonial, o Brasil
aprendeu a praticar a agricultura que hoje é conhecida como “plantations”, com
um único tipo de plantação e mão de obra barata. Esses produtos são
desenvolvidos para as exportações, como a soja, a cana de açúcar dentre outros.
Para a agricultura que se utiliza
de grandes maquinários e poucos trabalhadores, damos o nome de agricultura
intensiva industrializada, onde o produtor obtém grande margem de lucros devido
aos baixos custos.
A agricultura também aparece
dividida em outras classes, como a de subsistência, para o consumo próprio e a
de caráter comercial, para a venda de produtos.
A tecnologia trouxe novos modelos
de plantação, podendo ou não causar alterações aos meios naturais. Irrigação, uso
de produtos químicos e agrotóxicos, podem alterar a qualidade do solo, porém
são tidos como eficazes por acelerar o processo de crescimento das sementes.
A partir dos anos 60 a
agricultura passou pelo chamado processo da “revolução verde”, tendo aumentado
a produção mundial de cereais em cerca de 70%.
Esses trabalhadores são o grande
exemplo de que a agricultura pode gerar frutos, girar uma economia, estabelecer
a cidadania e o protagonismo rural e ainda estimular a esperança de se conviver
com dignidade no semiárido.
Responsabilidade social e ambiental,
criatividade, determinação e otimismo recheiam o histórico de vida de cada
agricultor.
Fonte: www.brasilescola.com
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