Saiba mais sobre Mudanças Climáticas
O que é
aquecimento global
O aquecimento global é resultado
do lançamento excessivo de gases de efeito estufa (GEEs), sobretudo o dióxido
de carbono (CO2), na atmosfera. Esses gases formam uma espécie de cobertor cada
dia mais espesso que torna o planeta cada vez mais quente e não permite a saída
de radiação solar.
O que é
efeito estufa
O efeito estufa é um fenômeno
natural para manter o planeta aquecido. Desta forma é possível a vida na Terra.
O problema é que, ao lançar muitos gases de efeito estufa (GEEs) na atmosfera,
o planeta se torna quente cada vez mais, podendo levar à extinção da vida na
Terra.
Quais as
causas das mudanças climáticas
As mudanças climáticas, outro
nome para o aquecimento global, acontecem quando são lançados mais gases de
efeito estufa (GEEs) do que as florestas e os oceanos são capazes de absorver.
Como são
lançados os gases de efeito estufa
Isso acontece de diversas
maneiras. As principais são: a queima de combustíveis fósseis (como petróleo,
carvão e gás natural) e o desmatamento (no Brasil, o desmatamento é o principal
responsável por nossas emissões de GEEs).
Quais os
efeitos do aquecimento global
São várias as consequências do
aquecimento global. Algumas delas já podem ser sentidas em diferentes partes do
planeta como o aumento da intensidade de eventos de extremos climáticos
(furacões, tempestades tropicais, inundações, ondas de calor, seca ou
deslizamentos de terra). Além disso, os cientistas hoje já observam o aumento
do nível do mar por causa do derretimento das calotas polares e o aumento da
temperatura média do planeta em 0,8º C desde a Revolução Industrial. Acima de
2º C, efeitos potencialmente catastróficos poderiam acontecer, comprometendo
seriamente os esforços de desenvolvimento dos países. Em alguns casos, países
inteiros poderão ser engolidos pelo aumento do nível do mar e comunidades terão
que migrar devido ao aumento das regiões áridas.
Como o
desmatamento influencia na mudança do clima
Ao desmatar, muitas pessoas
queimam a madeira que não tem valor comercial. O gás carbônico (CO2) contido na
fumaça oriunda desse incêndio sobe para a atmosfera e se acumula a outros gases
aumentando o efeito estufa. No Brasil, 75% das emissões são provenientes do
desmatamento.
Quais as
soluções para combater o aumento do efeito estufa
Existem várias maneiras de
reduzir as emissões dos gases de efeito estufa. Diminuir o desmatamento,
incentivar o uso de energias renováveis não convencionais, eficiência
energética e a reciclagem de materiais, melhorar o transporte público são
algumas das possibilidades.
O que é
eficiência energética
Eficiência energética é nada mais
que aproveitar melhor a energia sem desperdiçá-la. Por exemplo, quando se diz
que uma lâmpada é eficiente, isso quer dizer que ela ilumina o mesmo que as
outras, consumindo menos energia. Ou seja, mesma iluminação, com menos gasto de
energia.
O que são
energias renováveis não-convencionais
São energias que não vêm de
combustíveis fósseis (como petróleo e gás natural) e também não inclui a
hidroeletricidade. As energias renováveis não convencionais mais conhecidas são
a solar, onde se aproveita a luz e o calor do sol para gerar energia, a
biomassa, oriunda mais comumente do bagaço da cana-de-açúcar e a eólica, dos
ventos.
O que é
Convenção do Clima
É uma reunião anual da
Organização das Nações Unidas (ONU) onde os países membros discutem as questões
mais importantes sobre mudanças climáticas. A primeira convenção mundial
aconteceu em 1992. O nome oficial do evento é Convenção Quadro da Nações Unidas
sobre Mudanças do Clima (UNFCC, sigla em inglês).
O que é
Protocolo de Quioto
É o único tratado internacional
que estipula reduções obrigatórias de emissões causadoras do efeito estufa. O
documento foi ratificado por 168 países. Os Estados Unidos, maiores emissores
mundiais, e a Austrália não fazem parte do Protocolo de Quioto.
O que é
Fundo de Adaptação
Um mecanismo financiado pelos
países desenvolvidos para que os países em desenvolvimento possam lidar com os
efeitos das mudanças climáticas. Hoje, cada projeto de Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo (MDL) paga 2% do seu valor para este Fundo, mas o
dinheiro ainda não está sendo empregado.
O que é
MDL
Mecanismo de Desenvolvimento
Limpo (MDL) é um instrumento criado para reduzir as emissões de gases
causadores do efeito estufa. Mas, para compreender melhor o que isso significa
é preciso voltar ao ano de 1997, quando a comunidade internacional fechou um
acordo para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa, o
Protocolo de Quioto. Neste mecanismo da Convenção do Clima, os países
desenvolvidos têm até 2012 para reduzir suas emissões em 5,2% tomando como base
o ano de 1990. Além de cortar localmente suas emissões, os países desenvolvidos
podem também comprar uma parcela de suas metas em créditos de carbono gerados
em projetos em outros países. A Implementação Conjunta garante créditos obtidos
de países desenvolvidos e o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) permite
que estes créditos venham de países em desenvolvimento, como o Brasil.
Os níveis
de CO²
De acordo com relatório do IPCC
(Painel Intergovernamental de Mudança Climática, órgão das Nações Unidas), o
sequestro do gás carbônico (CO2) - que consiste em levar o gás para outro lugar
que não a atmosfera - poderia responder por pouco mais da metade do esforço
necessário para impedir que ele alcance concentrações perigosas na atmosfera.
Os métodos mais promissores seriam os que já estão sendo usados no Canadá,
Noruega e Argélia: injetar o gás em poços cobertos por camadas de rocha.
Ao todo, as concentrações de CO2
na atmosfera aumentaram em 31% desde a Revolução Industrial. As emissões de
dióxido de carbono são hoje 12 vezes maiores do que em 1900 ainda que os seres
humanos queimem quantidades cada vez maiores de carvão, petróleo e gás para
gerar energia. Um estudo de 1999 por Mann et ali mostra um aumento drástico na
temperatura do hemisfério norte nos últimos 50 anos.
O futuro
A perspectiva mais otimista para
o aumento nas emissões de dióxido de carbono é que as concentrações na
atmosfera atingirão em 2100 o dobro dos níveis anteriores à Revolução
Industrial. O cenário mais pessimista afirma que esse nível seria atingido já
em 2045. O Terceiro Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre
Mudanças Climáticas (IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change) mostra
que as temperaturas mundiais poderiam sofrer, até o final do século, um aumento
de 1,4º C a 5,8º C.
Gráficos compilados pelo
Instituto Meteorológico do reino Unido e da Unidade de Pesquisa Climática da
Universidade de East Anglia para a Organização Mundial de Meteorologia, mostram
que os 10 anos mais quentes do mundo desde 1856 estão localizados entre 1990 e
2000.
CO²: o
principal gás de aquecimento global
O dióxido de carbono (CO2) é
responsável por mais de 80% da poluição que gera o aquecimento global. Os
níveis atmosféricos de CO2 hoje são maiores que em qualquer outro período nos
últimos 420 mil anos.
A maior parte do CO2 vem de
carvão, óleo e gás.
Aproximadamente 97% do CO2
emitido pelos países industrializados do ocidente vem da queima de carvão, óleo
e gás usados para produzir energia. Aproximadamente 23 bilhões de toneladas de
CO2 são lançados na atmosfera anualmente. São mais de 700 toneladas por
segundo! O aumento da temperatura da Terra está desequilibrando seu equilíbrio
natural e o clima mundial.
Em ordem crescente, os anos mais
quentes foram 1998, 2002&2003 (juntos), 2001, 1997, 1995, 1990&1999
(juntos), 1991&2000 (juntos) e 2005. Quando a temperatura passou a ser
comparada de dois anos em dois anos, 2002 e 2003 se tornaram os mais quentes da
história.
Fonte: www.wwf.org.br
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