Ações ambientais e o consumismo
No corrente mundo existem
diversas ações realizadas para que o impacto dessas mudanças sejam de fato
atenuadas ou mesmo neutralizadas dentro do que é possível. O que se deve ter em
mente, segundo pesquisadores é que tais mudanças não são precisamente algo referente
unicamente ao processo que se seguiu junto a revolução industrial e por
conseguinte, mas também a todo um comportamento humano.
Em parte, tal situação se deve ao
constante crescimento do consumo de energia que gerou grandes quantidades de
carbono além de todas as outras formas de consumo. O acelerado processo
industrial trouxe consigo uma produção massiva de poluentes e além disso tal
energia produtora é bastante anterior a consciência ecologicamente correta por assim dizer.
Uma das grandes novidades de
nossos tempos é seguramente a preocupação com produtos que tenham uma origem
ambientalmente correta, conceito esse que surgiu primeiramente com força na
Alemanha, onde a preocupação com o meio ambiente atingiu níveis institucionais
consideravelmente fortes.
Alguns mitos se criaram em
relação a isso e geraram uma enorme discussão. O primeiro ponto de
incongruência em relação a isso é o fato de ser ecologicamente correto é um
processo que não é realizado em uma escala grande como são as linhas de
produção chinesas, em modelo muito mais antigo e bem assentado e portanto está
bastante distante a ser uma forma economicamente acessível. Outro fator que
gera grandes discussões é que ser ecologicamente acessível está muito mais em
ter uma consciência a esse fator que necessariamente em uma atitude relacionada
a uma mega estrutura de eventos.
Muitos pesquisadores colocam que
enquanto existir uma consciência de consumo amplamente difundida, a produção de
lixo e poluentes será muito maior do que se pode reduzir o impacto.
Outro grande diferencial de
nossos tempos é a mudança pela economia, se outrora era mais barato ser
poluente como antigamente agora, ambas as formas estão equiparadas e isso não
se trata de forma alguma em uma tomada de consciência coletiva mas sim por que
também em breve não haverá mais humanidade para negociar, como em outros tempos
disse Carl Sagan em Pálido Ponto Azul. Um desses
mecanismos é o comércio de créditos de carbono, que visa negociar a emissão que
uma determinada empresa pode poluir e outro é o uso das MDL (Mecanismos
de Desenvolvimento Limpo) que são projetos claramente definidos quanto a sua
produção, metodologia, matéria prima e finalização de acordo com o que consta
no Protocolo de Quioto, bem como o mercado de carbono.
Fonte: Marcelo Hammoud
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