A importância de estudar o solo
O solo é um componente
fundamental do ecossistema terrestre pois além de ser o principal substrato
utilizado pelas plantas para o seu crescimento e disseminação, fornecendo água,
ar e nutrientes, exerce, também, multiplicidade de funções como regulação da
distribuição, escoamento e infiltração da água da chuva e de irrigação,
armazenamento e ciclagem de nutrientes para as plantas e outros elementos, ação
filtrante e protetora da qualidade da água e do ar.
Como recurso natural dinâmico, o
solo é passível de ser degradado em função do uso inadequado pelo homem,
condição em que o desempenho de suas funções básicas fica severamente
prejudicado, o que acarreta interferências negativas no equilíbrio ambiental,
diminuindo drasticamente a qualidade vida nos ecossistemas, principalmente
naqueles que sofrem mais diretamente a interferência humana como os sistemas
agrícolas e urbanos.
O estudo científico do solo, a
aquisição e disseminação de informações do papel que o mesmo exerce na natureza
e sua importância na vida do homem, são condições primordiais para sua proteção
e conservação, e uma garantia da manutenção de meio ambiente sadio e auto sustentável.
No entanto, o espaço dedicado a
este componente do sistema natural é frequentemente nulo ou relegado a um plano
menor nos conteúdos de ensino fundamental e médio, tanto na área urbana como
rural.
A população em geral desconhece a
importância do solo, o que contribui para ampliar processos que levam à sua
alteração e degradação.
Vários estudos mostram que há uma
grande lacuna no ensino de solos nos níveis fundamental e médio. O conteúdo
"solo" existente nos materiais didáticos, normalmente está em
desacordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e, frequentemente,
encontra-se desatualizado, incorreto ou fora da realidade brasileira.
Este conteúdo é ministrado de
forma estanque, apenas levantando aspectos morfológicos do solo, sem relacionar
com a utilidade prática ou cotidiana desta informação, causando desinteresse
tanto ao aluno quanto ao professor.
Fonte: www.agrarias.ufpr.br
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