Desmatamento
O desmatamento é um processo que
ocorre no mundo todo, resultado do crescimento das atividades produtivas e
econômicas e, principalmente, pelo aumento da densidade demográfica em escala
mundial, pois isso coloca em risco as regiões compostas por florestas.
A exploração que naturalmente
propicia devastação através das atividades humanas já dizimou, em cerca de 300
anos, mais de 50% de toda área de vegetação natural em todo mundo.
A atividade de extrativismo
vegetal é extremamente importante em vários países como o Brasil, com
predomínio de florestas tropicais, assim como a Indonésia e o Canadá com
florestas temperadas, e essa extração coloca em risco diversos tipos de
vegetações distribuídas no mundo.
Atualmente a destruição ocorre em
“passos largos”, podendo ser medida, pois anualmente são devastados cerca de
170.000 km2. Os causadores da crescente diminuição das áreas naturais do
planeta são a produção agrícola e pastoril, com a abertura de novas áreas de
lavoura e pastagens; o crescimento urbano, a mineração e o extrativismo animal,
vegetal e mineral.
Essa exploração é característica
da Ásia, que, por meio da extração de madeira, já destruiu 60% de toda a
floresta. No Brasil, o número é pouco menor, mas não menos preocupante.
As consequências da retirada da
cobertura vegetal original são principalmente perdas de biodiversidade,
degradação do solo e o aumento da incidência do processo de desertificação,
erosões, mudanças climáticas e na hidrografia.
Problemas
Ambientais Brasileiros
Os problemas ambientais de âmbito
nacional (no território brasileiro), relacionados à degradação da diversidade
biológica ocorrem desde a época da colonização, estendendo-se aos subsequentes
ciclos econômicos (pau-brasil, cana, café, ouro).
Atualmente, os principais
problemas estão relacionados com as práticas agropecuárias predatórias, o
extrativismo vegetal (atividade madeireira) e a má gestão dos resíduos urbanos.
Sendo os principais agravantes de
ordem rural e urbana, os seguintes:
- perda da biodiversidade em
razão do desmatamento e das queimadas;
- degradação e esgotamento dos
solos decorrente das técnicas de produção;
- escassez da água pelo mau uso e
gerenciamento das bacias hidrográficas;
- contaminação dos corpos
hídricos por esgoto sanitário;
- poluição do ar nos grandes
centros urbanos.
O índice de desmatamento em nosso
território é tão alarmante que chega a pontuar proporcionalmente o Brasil como
o segundo país, atrás apenas da China, com maiores áreas devastadas em todo o
mundo.
A floresta Amazônica, tida como a
maior reserva natural do planeta, já teve cerca de 15% de sua área original
desmatada, e de Mata Atlântica restam apenas 7% de sua composição silvestre.
De acordo com ambientalistas, na
Amazônia, uma área de aproximadamente 50 mil km2 é atingida por queimadas em
períodos de um ano. Por causa disso, ocorre um empobrecimento do solo,
acelerando o processo de desertificação. A fumaça liberada, além de causar
problemas à saúde, também contribuem para o aquecimento do planeta e as
alterações climáticas.
Diante dessa situação degradante,
é necessário que cada cidadão assuma uma postura ambientalista, reivindicando
de nossos representantes (do poder público) a intensificação de ações e
programas preventivos que realmente combinem o desenvolvimento econômico do
país com os princípios de sustentabilidade ecológica.
Fonte: Krukemberghe Fonseca
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